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Portugal entre os melhores da UE no combate aos “jovens nem-nem”
Portugal é atualmente um dos países com menor taxa de jovens NEET ("Not in Education, Employment or Training") da União Europeia, ou seja, jovens entre os 15 e os 29 anos que não estudam, não trabalham e não estão em formação. Em 2024, essa proporção em Portugal fixou-se nos 8,7%, segundo os mais recentes dados do Eurostat, valor que representa cerca de 140 mil jovens. Este desempenho coloca o país entre os nove Estados-membros que já cumprem a meta europeia para 2030, que prevê reduzir esta taxa para menos de 9%.
Uma trajetória positiva com oscilações pontuais
A tendência positiva no combate ao fenómeno NEET em Portugal não é nova. Desde 2015, o país tem vindo a registar uma curva descendente, com pequenas inversões pontuais, como ocorreu em 2020, primeiro ano da pandemia, em que a taxa subiu para 11%. Em 2023, houve um ligeiro aumento para 8,9%, mas em 2024, o valor voltou a cair para os 8,7%, consolidando o país como nono com melhor desempenho na UE nesta matéria.
O número atual não só está abaixo da média da UE (11%), como também representa um avanço concreto face aos 8,9% registados no ano anterior, apesar das dificuldades sociais e económicas que têm afetado os jovens, como a precariedade laboral, os custos da habitação e a transição prolongada entre educação e mercado de trabalho.
Portugal em destaque entre os 27
Além de Portugal, apenas mais oito países registam taxas NEET abaixo dos 9%:
Países Baixos (4,9%)
Suécia (6,3%)
Malta (7,2%)
Irlanda (7,6%)
Eslovénia (7,6%)
Dinamarca (8%)
Alemanha (8,5%)
Chéquia (8,6%)
Por outro lado, países como a Roménia (19,4%), Itália (15,2%) e Lituânia (14,7%) continuam com os níveis mais elevados de jovens nem-nem, o que evidencia grandes disparidades dentro da UE.
Impacto igual entre géneros em Portugal
Um dado relevante nos números de Portugal é o equilíbrio entre homens e mulheres. Ambos os sexos apresentam a mesma taxa de 8,7%, contrariando a tendência europeia, onde as mulheres são mais afetadas: 12,1% contra 10% nos homens.
Esta paridade em Portugal poderá refletir políticas públicas mais transversais e acessíveis a ambos os géneros, bem como iniciativas de qualificação profissional com boa cobertura nacional.
Progresso também na faixa dos 15 aos 34 anos
Se se alargar o intervalo etário até aos 34 anos, os dados do Eurostat continuam positivos. Em 2024, a taxa NEET para a faixa 15-34 anos desceu para 9%, também abaixo da média europeia de 12,1%. Esta descida acompanha a tendência geral de melhoria na integração dos jovens no mercado de trabalho, apesar de novos desafios.
Novos desafios: emprego flexível e transição demorada
O próprio Eurostat reconhece que a transição entre educação e emprego se tornou mais longa e instável. Os jovens de hoje:
Trocariam mais frequentemente de emprego
Demorariam mais tempo a estabelecer-se no mercado
Têm maior propensão para combinar estudo com trabalho
Esse novo cenário exige respostas políticas mais adaptadas à realidade atual, onde a estabilidade profissional é muitas vezes adiada, e a formação contínua tornou-se uma necessidade constante.
Medidas que explicam o bom desempenho português
O desempenho positivo de Portugal deve-se a um conjunto de fatores estruturais e políticas públicas, entre os quais se destacam:
Iniciativas de qualificação e reconversão profissional promovidas pelo IEFP e outras entidades;
Programas de apoio à contratação jovem com benefícios fiscais e incentivos para empresas;
Expansão do ensino profissional e dual, mais próximo do mercado de trabalho;
Apoios à formação superior e bolsas de estudo, que facilitam a permanência dos jovens no sistema educativo;
Ações comunitárias e locais de combate ao abandono escolar e à exclusão social.
Rumo a 2030: manter o foco e investir mais
Portugal está, neste momento, à frente do cronograma europeu no que toca à redução da taxa de jovens NEET, mas os desafios permanecem. A qualidade do emprego juvenil, o acesso à habitação, a digitalização dos postos de trabalho e a promoção da saúde mental entre os jovens são temas que exigem atenção urgente para garantir que o progresso registado seja sustentável.
"Não basta reduzir a taxa NEET. É preciso garantir que os jovens têm oportunidades dignas, estáveis e adaptadas ao futuro", alertam especialistas em políticas sociais.
Com os dados a seu favor, Portugal tem agora a oportunidade de se afirmar como um exemplo europeu na inclusão da juventude. Mas isso exigirá vigilância política, inovação social e investimento contínuo na qualificação e bem-estar das novas gerações.


Portugal assinala Dia da Dependência de Pescado: País esgota recursos pesqueiros nacionais até 31 de maio
Portugal atinge em 31 de maio de 2025 o chamado Dia da Dependência de Pescado, data simbólica que marca o momento em que o país esgota, teoricamente, todos os seus recursos pesqueiros e aquícolas disponíveis para o ano. A partir desse ponto, passa a depender exclusivamente de importações para satisfazer o consumo nacional de pescado. O alerta é lançado pelas organizações não-governamentais Sciaena e WWF Portugal, com base em dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) e do EUMOFA (Observatório Europeu do Mercado dos Produtos da Pesca e da Aquicultura).
Um país que consome mais do que produz
Este marco anual traduz, de forma clara, a disparidade entre o consumo e a produção nacional de pescado. Portugal, com um consumo per capita de 54,5 kg em 2022, mantém-se como o país da União Europeia com maior consumo de pescado, mais do que o dobro da média europeia de 23,5 kg. Apesar da grande diversidade de espécies capturadas pela frota nacional, a produção nacional cobre apenas cinco meses do consumo interno.
“É como se Portugal estivesse a gastar mais peixe do que aquele que ‘tem na conta’. A partir de 31 de maio, passamos a depender do exterior – de outros mares, e muitas vezes, de práticas que não controlamos”, refere a nota da Sciaena.
Pressão insustentável sobre o oceano
A elevada dependência de pescado – seja ele proveniente de pesca ou de aquacultura – acentua a pressão sobre os ecossistemas marinhos, muitos deles já em estado crítico. Estima-se que cerca de 90% das populações de peixe a nível global estejam sobreexploradas ou no limite da sua sustentabilidade.
Além disso, a pesca destrutiva, como a pesca de arrasto de fundo, levanta sérias preocupações ambientais. Esta prática, além de capturar espécies não-alvo e destruir habitats marinhos, liberta carbono armazenado nos sedimentos, agravando o processo de acidificação dos oceanos e acelerando as mudanças climáticas.
Importações: impacto além do ambiente
A dependência crescente de importações de pescado levanta também questões éticas e sociais. Muitas vezes, o peixe importado provém de países com regulamentações ambientais e laborais fracas ou inexistentes, onde comunidades costeiras locais sofrem com a escassez de recursos, e os pescadores enfrentam condições de trabalho precárias.
Entre as espécies mais consumidas em Portugal — como bacalhau, salmão, atum, sardinha, camarão e polvo — muitas são importadas ou dependem de sistemas de produção intensiva, o que aumenta o impacto ambiental e social da cadeia de abastecimento.
Produção nacional: diversidade e desafios
Apesar de possuir uma frota de pesca diversificada e uma costa rica em biodiversidade, Portugal concentra o seu consumo num conjunto limitado de espécies, o que acentua a pressão sobre stocks específicos. As ONG alertam que a sustentabilidade da pesca depende de uma diversificação do consumo e da promoção de práticas de pesca de baixo impacto.
Caminhos para a sustentabilidade
A Sciaena e a WWF Portugal propõem um conjunto de medidas para inverter este ciclo de dependência e contribuir para a recuperação dos oceanos:
Reforçar a implementação da Política Comum das Pescas da UE;
Combater eficazmente a pesca ilegal, não regulada e não reportada;
Apoiar práticas de pesca de pequena escala e de baixo impacto;
Incentivar o consumo consciente — privilegiando peixe nacional, rastreável e capturado localmente;
Reduzir o consumo global de pescado, complementando com proteínas vegetais;
Diversificar as espécies consumidas, promovendo o consumo de bivalves (amêijoas, mexilhões) e peixes pelágicos menores (como cavala ou carapau), com menor impacto ecológico.
Um apelo à mudança
O Dia da Dependência de Pescado não é apenas uma data simbólica — é um alerta urgente sobre os limites da exploração marinha e da lógica de consumo atual. Para que o mar continue a alimentar futuras gerações, será necessária uma mudança estrutural nas políticas públicas, nas práticas económicas e nos hábitos dos consumidores.
Portugal, enquanto nação com fortes raízes marítimas, tem uma responsabilidade histórica e estratégica em liderar essa transformação.
“Não se trata apenas de proteger o peixe. Trata-se de proteger o oceano, os pescadores, as comunidades costeiras, a nossa cultura alimentar e o planeta”, concluem as organizações.


Portugal impõe autorização especial para visita a algumas ilhas — entenda os motivos
Medidas visam proteger ecossistemas frágeis, espécies endémicas e garantir segurança dos visitantes
Portugal, com seu vasto território insular que inclui os arquipélagos da Madeira e dos Açores, abriga algumas das paisagens mais impressionantes da Europa. No entanto, nem todas as ilhas portuguesas estão abertas à visitação livre. Algumas só podem ser acessadas mediante autorização especial, por motivos que vão desde a preservação ambiental até a segurança dos visitantes.
Por que é necessário pedir autorização?
A exigência de autorização para visitar determinadas ilhas portuguesas está diretamente relacionada a três fatores principais:
Preservação da biodiversidade
Muitas dessas ilhas são reservas naturais protegidas, com espécies endémicas (exclusivas da região) de fauna e flora que podem ser facilmente afetadas pela presença humana.Controle do turismo
Algumas áreas têm capacidade de carga limitada e não suportam grandes fluxos turísticos sem colocar em risco seus ecossistemas frágeis. O controle por autorização permite limitar o número de visitantes diários.Garantia de segurança
Em alguns casos, as ilhas possuem acessos difíceis, terreno acidentado ou condições climáticas instáveis, o que exige controle rigoroso de entrada para garantir a segurança dos turistas.
Ilhas portuguesas que exigem autorização especial
Reserva Natural do Arquipélago da Madeira
Ilhéu Chão
Pequena ilha rochosa e desabitada, parte das Ilhas Desertas. Protegida por sua importância ecológica, o acesso é restrito para preservar a fauna, como as aves marinhas nidificantes.Ilhéu Bugio
Isolado e praticamente inexplorado, é um santuário de espécies ameaçadas, como o lobo-marinho (Monachus monachus). Só é permitido acesso científico ou altamente controlado.Deserta Grande
A maior das Ilhas Desertas, abriga habitats únicos e é casa do centro de monitoramento da vida selvagem. É possível visitar com autorização prévia e sob acompanhamento de guias autorizados.
Arquipélago dos Açores (em áreas específicas)
Ilha do Corvo
A menor ilha habitada dos Açores. Devido à sua vulnerabilidade ambiental, a visitação é controlada, especialmente em áreas protegidas como o Caldeirão do Corvo.Ilha das Flores
Patrimônio da UNESCO, com rica biodiversidade e cascatas espetaculares. Algumas trilhas e zonas de proteção especial requerem autorização para evitar impactos.
Ilhas próximas que seguem o mesmo modelo
Embora estejam fora do território português, é comum incluir neste contexto as Ilhas Cíes e Ons, na Galiza (Espanha), devido à política similar de preservação:
As Ilhas Cíes e a Ilha de Ons fazem parte do Parque Nacional das Ilhas Atlânticas da Galiza.
A visita só é permitida com autorização prévia emitida online, e o número diário de visitantes é limitado.
O objetivo é conservar os ecossistemas costeiros, incluindo dunas, florestas e colônias de aves.
Outras ilhas com acesso restrito
Além das mencionadas, pequenos ilhéus e rochedos ao longo da costa portuguesa podem ter acesso controlado por motivos ambientais ou de segurança, como:
Ilhéus das Formigas (Açores) – essenciais para pesquisa científica e áreas de reprodução marinha.
Ilhéu de Vila Franca do Campo (Açores) – embora muito visitado no verão, o número de visitantes é regulado e sujeito a restrições.
Como obter autorização?
O processo para obter autorização varia conforme a ilha e a entidade gestora da reserva natural:
Em geral, é necessário preencher um formulário online no site da Direção Regional do Ambiente, da ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) ou entidades locais.
Algumas visitas exigem o acompanhamento de guias credenciados ou participação em visitas educativas.
Em outros casos, o acesso pode ser limitado a pesquisadores ou expedições científicas.
A exigência de autorização para visitar certas ilhas portuguesas é uma medida crucial para proteger tesouros naturais únicos e garantir que gerações futuras possam desfrutar dessas paisagens intactas. Ao visitar Portugal, é fundamental planejar com antecedência e respeitar as normas ambientais locais.
Mais do que uma exigência legal, respeitar essas regras é uma forma de turismo consciente e sustentável — algo cada vez mais valorizado em todo o mundo.


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João
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Lucas Silva
São Paulo
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Ana Costa
Rio Janeiro