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Superman (2025) – Um retorno divertido com coração, mas voos curtos demais

🎬 Direção: James Gunn
Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult, Nathan Fillion, Isabela Merced, Edi Gathegi
📅 Lançamento: 2025
🎭 Gênero: Aventura / Super-herói / Ação
⏱️ Duração: 2h24min

Um novo Superman para uma nova era

James Gunn, agora à frente do novo DCU, entrega com Superman (2025) uma versão mais leve e colorida do herói kryptoniano, claramente influenciada pelos quadrinhos clássicos e pelo espírito de esperança que tanto faltava nas encarnações mais recentes do personagem.

Com um tom divertido, otimista e com ritmo agradável, o filme acerta ao reintroduzir Clark Kent para uma nova geração. Embora não isento de falhas — especialmente em termos de vilão e uso de coadjuvantes —, Superman é um sopro de leveza em meio ao clima frequentemente sombrio dos blockbusters de super-heróis.

David Corenswet: surpresa agradável com alma de herói

David Corenswet tinha uma missão ingrata: suceder Henry Cavill em um papel que ainda divide opiniões. E, apesar de ser visivelmente menos imponente fisicamente, ele surpreende positivamente. Corenswet compensa a ausência de músculos exagerados com carisma, segurança cênica e uma doçura muito bem-vinda ao personagem. Sua entrega é sólida, humana e, sobretudo, inspiradora. É o Superman que olha para baixo com empatia, não com arrogância.

A química com Rachel Brosnahan, que interpreta Lois Lane, é outro ponto alto. Brosnahan brilha como uma Lois forte, teimosa, apaixonada e absolutamente crível, que não vive à sombra do herói, mas sim ao lado dele. O romance entre os dois se desenvolve de maneira orgânica, com humor e emoção.

Uma Sociedade da Justiça... irregular

No papel de suporte, temos a introdução da Sociedade da Justiça, mas com aproveitamento desigual. Nathan Fillion diverte como um Lanterna Verde sarcástico e orgulhoso, mas seu tempo de tela é curto demais para fazer impacto real.

Edi Gathegi como Mister Terrific é um caso curioso: embora não tenha o físico esperado para o papel de um super-herói, ele entrega a melhor cena de ação do filme — um plano-sequência engenhoso e empolgante que merece ser revisto.

Isabela Merced como Mulher-Gavião é um desastre de casting e direção. Sem carisma, antipática ao extremo e com uma atuação caricata, sua personagem grita como se fosse um passarinho ensandecido, ignorando toda a profundidade mística e guerreira tradicional da personagem nos quadrinhos. Uma das piores representações da heroína já vistas em live-action.

O vilão: um Lex Luthor que ninguém pediu

Se o Superman do filme é uma grata surpresa, o mesmo não pode ser dito do Lex Luthor de Nicholas Hoult. E aqui, a culpa não recai totalmente sobre o ator, que até tenta algo diferente. O problema está no roteiro fraco, sem motivação sólida, repleto de decisões burras e piadas deslocadas. É um vilão patético, que falha em intimidar, em entreter e até em justificar sua presença no filme.

O contraste entre o tom do personagem e o resto da narrativa é tão gritante que, por momentos, bate saudade até do excêntrico Lex de Jesse Eisenberg com seu infame “chá de pêssego da vovó”.

Muitos personagens, pouco espaço

Gunn claramente tentou pavimentar o caminho para o novo universo compartilhado da DC, e isso levou ao excesso de personagens mal aproveitados, que surgem e somem sem impacto real. A Supergirl bêbada no final é um exemplo claro disso: uma piada que não funciona e uma personagem desperdiçada.

Mas nem tudo é perda. Se nada mais convencer, vá pelo Supercão, um dos maiores acertos cômicos do longa. Irreverente, malcriado e adorável, ele rouba todas as cenas em que aparece — e deveria ter mais delas.

Veredito

Superman (2025) não é o filme perfeito que os fãs esperavam, mas é um passo animador e divertido para o novo DCU. Tem problemas de tom, um vilão fraco e personagens desperdiçados, mas acerta na alma do herói e na leveza de sua proposta.

Se você procura por ação épica e complexidade dramática, pode sair frustrado. Mas se quer se divertir com um herói genuinamente bom e um mundo mais colorido e esperançoso, vale o ingresso.

⭐ Avaliação final: 7,5 / 10

Jurassic World: Rebirth


Um passo firme no legado jurássico, com alma, equilíbrio e uma Scarlett Johansson impecável

Depois de três filmes que dividiram público e crítica, Jurassic World: Rebirth é, sem dúvida, a guinada que a franquia precisava. O longa entende seu papel dentro do universo criado por Michael Crichton e eternizado por Spielberg, conectando-se com inteligência ao legado da série — e o mais importante: sem repetir os mesmos erros dos capítulos anteriores.

Homenagem? Não. Continuidade com propósito.

A ligação com os filmes originais é evidente, mas sutil. As menções ao Dr. Alan Grant, por exemplo, não soam como fanservice vazio, mas como parte viva daquele universo — ele é citado em um contexto científico que dá peso ao passado. Já o icônico logo da InGen, discretamente posicionado em objetos de cena e documentos, atua como uma costura entre narrativas, reforçando a ideia de um mundo unificado e em evolução.

Scarlett Johansson: a alma do filme

A atuação de Scarlett Johansson merece destaque absoluto. Ela interpreta uma paleobióloga experiente e determinada, cuja força não está em gritos ou armas, mas em escolhas firmes, inteligência emocional e uma presença que equilibra poder com feminilidade. Ela não é sexualizada, e nem precisa ser. Scarlett entrega uma mulher real: sensível, forte, inteligente e — acima de tudo — humana. É, com folga, a melhor protagonista feminina da saga desde Ellie Sattler.

Scarlett prova que é possível ser forte sem parecer uma caricatura de masculinidade, e emociona em momentos de tensão e perda sem forçar lágrimas do público. Uma aula silenciosa para muitas produções atuais sobre o que é escrever e interpretar uma mulher forte de verdade.

Luna Blaise e o equilíbrio do visual leve com o tom geral

Se há algum resquício de apelo visual, fica por conta de Luna Blaise, que interpreta a filha jovem da familia que serve de segundo grupo narrativo. Com seu visual de shortinho e camiseta branca (frequentemente molhada), a personagem flerta com um certo charme jovial equente, mas sem cair no fanservice explícito. As piadas de cunho sexual são leves, quase inocentes, e ajudam a estabelecer o relacionamento com o namorado desastrado — papel de David Iacono, que infelizmente é o elo mais fraco do elenco.

Alívio cômico desnecessário e o vício do cinema americano

David Iacono tenta ser o alívio cômico, não chega a atrapalha, mas pouco contribui. O humor pastelão e a insistente piada sobre erva — algo que se tornou um vício narrativo nos filmes americanos — soam forçados e deslocados. O tema, tratado como normalidade inofensiva, é um desserviço social travestido de “liberdade”. A insistência nesse tipo de abordagem, mesmo em um filme sobre dinossauros, mostra que Hollywood ainda não sabe medir a relevância de certos discursos.

Nostalgia bem dosada, ação intensa e dinossauros com propósito

O grande mérito de Rebirth é não se perder em nostalgia barata ou discursos supérfluos. O ritmo é ágil, os diálogos são bem escritos, e os dinossauros — estrelas do espetáculo — são usados com inteligência. Nada de aparições gratuitas: cada cena envolvendo os gigantes pré-históricos tem peso e consequência. As sequências de ação são belíssimas, com efeitos visuais que impressionam sem ofuscar a história.

O problema da conexão emocional e o vilão genérico

Se há algo a criticar, é a falta de conexão com os personagens secundários. As mortes, embora justificadas narrativamente, não criam impacto emocional. Muitos morrem, mas seus nomes são esquecíveis. Além disso, o vilão — mais uma vez — é um clichê ambulante com motivações rasas. Faltou ambição nesse ponto.

Conclusão: Rebirth é o novo fôlego que a franquia precisava

Jurassic World: Rebirth não tenta reinventar a roda, mas entende perfeitamente onde a roda derrapou nos últimos tempos. É melhor que qualquer um dos três filmes anteriores, embora ainda fique um degrau abaixo da trilogia original. No entanto, em um mar de blockbusters rasos e esquecíveis, Rebirth se destaca como um filme sólido, visualmente espetacular e emocionalmente consistente, especialmente graças à presença monumental de Scarlett Johansson.

Se você é fã de dinossauros, vá.
Se você é fã de Jurassic Park, vá.
E mesmo que não seja, vá por Scarlett. Ela ensina a muitas famosinhas por aí o que é ser atriz de verdade.

Nota final: 8,7/10

Netflix em Portugal: As 10 Séries Mais Assistidas em Maio de 2025

A Netflix continua a ser uma das plataformas de streaming mais populares em Portugal, oferecendo uma vasta gama de conteúdos que cativam o público. Em maio de 2025, destacam-se as seguintes séries no top 10 das mais assistidas:

1. The Four Seasons: Temporada 1

Uma comédia criada por Tina Fey que acompanha três casais suburbanos que viajam juntos a cada estação do ano. As tensões aumentam quando um dos casais se separa e o marido começa a levar uma parceira mais jovem às viagens seguintes. Forbes Brasil

2. The Eternaut: Temporada 1

Série argentina baseada na icónica banda desenhada de Héctor Germán Oesterheld. Em Buenos Aires, uma misteriosa neve mortal mata grande parte da população. Juan Salvo e um grupo de sobreviventes enfrentam uma invasão alienígena, lutando pela sobrevivência num mundo pós-apocalíptico. Wikipedia

3. You: Temporada 5

A temporada final da série acompanha Joe Goldberg enquanto ele tenta escapar do seu passado sombrio. Novos desafios e confrontos morais surgem à medida que ele enfrenta as consequências das suas ações. Exame

4. Astérix & Obélix: O Combate dos Chefes

Minissérie animada francesa que adapta o clássico álbum de banda desenhada. Quando o druida Panoramix perde a memória, a aldeia gaulesa enfrenta uma ameaça romana sem a ajuda da poção mágica. Astérix e Obélix embarcam numa missão para restaurar a ordem. Exame+1Wikipedia+1Séries da TV+1Wikipedia+1

5. The Royals: Temporada 1

Drama que explora os bastidores da monarquia britânica, focando-se nas intrigas, escândalos e desafios enfrentados pela família real contemporânea.

6. FOREVER: Temporada 1

Série de ficção científica que segue um cientista que descobre uma forma de transferir a consciência humana para um ambiente digital, levantando questões sobre identidade e imortalidade.

7. The Rookie: Temporada 1

Drama policial que acompanha John Nolan, um homem de 40 anos que se torna o novato mais velho da polícia de Los Angeles, enfrentando desafios e preconceitos enquanto persegue o seu sonho.

8. The Gardener: Minissérie

Thriller psicológico centrado num jardineiro misterioso que se envolve na vida de uma família abastada, revelando segredos obscuros e intenções ocultas.

9. Ransom Canyon: Temporada 1

Baseada nos romances de Jodi Thomas, a série retrata a vida de várias famílias num rancho no Texas, explorando temas de amor, perda e redenção num cenário rural.

10. Bad Boy: Temporada 1

Drama criminal que segue a ascensão e queda de um jovem envolvido no mundo do crime organizado, enfrentando dilemas morais e consequências das suas escolhas.

Estas séries refletem a diversidade de géneros e narrativas que a Netflix oferece aos seus assinantes em Portugal, desde comédias e dramas históricos até thrillers e ficção científica. A plataforma continua a investir em conteúdos variados para atender aos diferentes gostos do público.

Marvel revela detalhes do novo filme "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos", com estreia mundial em 25 de julho de 2025

A Marvel Studios anunciou oficialmente o lançamento de "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" para o dia 25 de julho de 2025, marcando a introdução da icônica equipe de super-heróis no Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Dirigido por Matt Shakman, conhecido por seu trabalho em "WandaVision", o filme promete uma abordagem única e inovadora para os personagens clássicos.

Elenco Estelar

O elenco principal conta com nomes de destaque:

  • Pedro Pascal como Reed Richards / Senhor Fantástico

  • Vanessa Kirby como Sue Storm / Mulher Invisível

  • Joseph Quinn como Johnny Storm / Tocha Humana

  • Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm / O Coisa

O filme também apresenta Julia Garner como Shalla-Bal, uma versão feminina do Surfista Prateado, e Ralph Ineson no papel do vilão cósmico Galactus. Outros nomes confirmados no elenco incluem John Malkovich, Paul Walter Hauser e Natasha Lyonne, em papéis ainda não.

Sinopse e Ambientação

Ambientado em um universo alternativo com estética retrofuturista inspirada nos anos 1960, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" apresenta a equipe já estabelecida como super-heróis reconhecidos. A trama gira em torno da ameaça iminente de Galactus, o devorador de mundos, e seu arauto, o Surfista Prateado. O filme explora a dinâmica familiar dos protagonistas enquanto enfrentam desafios cósmicos de proporções épicas.

Curiosidades e Destaques

  • Estética Retro: O diretor Matt Shakman buscou inspiração em obras de ficção científica dos anos 1960, utilizando cenários práticos e técnicas de filmagem que remetem à época, proporcionando uma experiência visual única.

  • H.E.R.B.I.E. no Cinema: O robô assistente H.E.R.B.I.E., conhecido dos quadrinhos e animações, fará sua estreia em live-action, interagindo com os membros da equipe e adicionando um toque nostálgico à produção.

  • Trilha Sonora: O compositor Michael Giacchino, vencedor do Oscar, foi responsável pela trilha sonora do filme, prometendo uma composição que combina elementos clássicos e modernos para complementar a atmosfera do longa.

"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" é o primeiro filme da Fase 6 do MCU e está previsto para ser lançado em diversos formatos, incluindo IMAX, ScreenX e 4DX. A expectativa é que o filme não apenas introduza os personagens ao universo cinematográfico da Marvel, mas também estabeleça novas direções para as futuras produções da franquia

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