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Ucrânia ataca duas fábricas de explosivos estratégicas na Rússia
Na mais recente ofensiva da guerra em curso, as Forças Armadas da Ucrânia realizaram ataques aéreos com drones contra duas importantes fábricas russas de produção de explosivos, numa operação que visa enfraquecer a capacidade militar da Federação Russa. A ação, levada a cabo durante a madrugada, foi confirmada pelo Estado-Maior do Exército Ucraniano, que classificou os alvos como parte essencial do complexo militar-industrial do país invasor.
Segundo o comunicado divulgado esta segunda-feira, os ataques foram conduzidos pelas Forças de Sistemas Não Tripulados da Ucrânia, em articulação com outras unidades de defesa, com o objetivo de reduzir a capacidade da Rússia na produção de munições e combustível militar.
Alvos estratégicos: fábricas em Samara e Stavropol
Um dos ataques atingiu a fábrica da Sociedade Anónima NKK, localizada em Novokuybyshevsk, na região de Samara. A instalação é uma das principais fornecedoras de componentes para explosivos utilizados pelas Forças Armadas russas. O impacto causou várias explosões e um incêndio de grandes proporções, de acordo com fontes militares ucranianas.
Além disso, a mesma unidade industrial é responsável pela produção de catalisadores químicos essenciais para o funcionamento de refinarias de petróleo e para a fabricação de combustíveis militares, incluindo combustível de aviação, gasóleo para veículos blindados e propelentes para foguetes.
Outro alvo da operação foi uma central química em Nevinnomyssk, na região de Stavropol, considerada pelo exército ucraniano um ponto crítico na cadeia de produção de armamento russo. Esta unidade produz anualmente milhões de toneladas de amoníaco e nitrato de amónio, substâncias básicas para a fabricação de explosivos, projéteis de artilharia, granadas e minas terrestres.
Segundo o coronel Andriy Kovalenko, do Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, a central sintetiza ainda outras substâncias com aplicações militares, como melamina, ácido acético, metanol e nitrato de potássio.
Moscovo confirma ataques, mas minimiza danos
As autoridades regionais russas das regiões afetadas reconheceram os ataques com drones, mas não divulgaram detalhes sobre os danos materiais ou eventuais vítimas. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que 66 drones ucranianos foram intercetados em território russo, incluindo oito na região de Stavropol e um em Samara.
Apesar disso, os relatos de explosões e incêndios em ambas as localidades indicam que parte dos drones conseguiu atingir os alvos com sucesso.
Guerra de desgaste industrial
Este ataque insere-se numa nova fase da guerra, marcada por operações de sabotagem e destruição de infraestruturas críticas, tanto na linha da frente como em território russo. Kiev tem reforçado o uso de drones de longo alcance, procurando neutralizar a capacidade da Rússia de sustentar o esforço de guerra a partir de fábricas localizadas longe do campo de batalha.
Com este tipo de ação, a Ucrânia procura não apenas enfraquecer logisticamente o inimigo, mas também enviar uma mensagem clara sobre a vulnerabilidade das infraestruturas militares russas, mesmo a centenas de quilómetros da fronteira.
Enquanto isso, a escalada continua, e os olhos da comunidade internacional voltam-se novamente para as consequências e os riscos de uma guerra que se trava agora também nos bastidores da indústria bélica.


Comissão Europeia oferece passes de viagem a 800 jovens portugueses para explorar a Europa de forma gratuita
A Europa está a chamar os jovens portugueses para uma aventura inesquecível: entre julho de 2025 e setembro de 2026, mais de 800 jovens de Portugal vão poder viajar gratuitamente por todo o continente graças à iniciativa DiscoverEU, integrada no programa Erasmus+. A nível europeu, serão atribuídos 36 mil passes de viagem, selecionados entre mais de 180 mil candidaturas.
Esta oportunidade é direcionada a jovens com 18 anos, que se candidataram em abril de 2025 e nasceram entre 1 de julho de 2006 e 30 de junho de 2007. Os selecionados poderão viajar sobretudo de comboio, uma forma sustentável e acessível de conhecer a Europa, visitar patrimónios culturais e históricos, e contactar com outras culturas e estilos de vida.
Além do passe de viagem, os participantes recebem também o Cartão Jovem Europeu, que lhes garante acesso a descontos em alojamento, refeições, transportes locais, visitas culturais e outras atividades. A experiência é enriquecida com sessões informativas antes da partida e encontros presenciais da rede DiscoverEU, organizados em vários pontos da Europa.
O comissário europeu Glenn Micallef, responsável pelas áreas da Juventude, Cultura e Desporto, destaca o impacto da iniciativa:
“A DiscoverEU continua a abrir portas aos jovens, não só a novos lugares, mas também a novas perspetivas. Num tempo de desafios, esta curiosidade e vontade de aprender são mais valiosas do que nunca.”
Desde a criação da iniciativa, em 2018, mais de 1,6 milhões de jovens já concorreram para obter um dos 390 mil passes de viagem atribuídos até hoje. A DiscoverEU tornou-se, assim, uma das mais populares portas de entrada no espírito europeu entre os mais novos.
A participação está também aberta a jovens dos países associados ao Erasmus+ — como Islândia, Noruega, Macedónia do Norte, Sérvia, Turquia e Listenstaine — reforçando o caráter inclusivo e pan-europeu da iniciativa.
Com esta nova ronda, centenas de jovens portugueses terão a oportunidade única de viver a Europa para além dos manuais escolares — com uma mochila às costas, bilhete na mão e o continente inteiro por explorar.


Teste do sistema de alerta da Defesa Civil no Nordeste gera reações nas redes sociais: entre sustos, memes e desabafos
O que era para ser apenas um teste técnico virou assunto do dia nas redes sociais. Na manhã deste sábado (14), moradores de 36 municípios do Nordeste foram surpreendidos por uma mensagem de alerta que surgiu na tela dos celulares – inclusive naqueles em modo silencioso – acompanhada de um som alto e inconfundível. A reação? Uma avalanche de memes, relatos de susto e questionamentos sobre a novidade.
A mensagem, que dizia se tratar de um "ALERTA DE DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência", integra uma estratégia do governo federal para ampliar a capacidade de resposta a desastres naturais. A operação oficial do sistema "Defesa Civil Alerta" está prevista para começar no próximo dia 18 de junho.
Humor nordestino não perdoa
No X (antigo Twitter) e no Instagram, internautas não perderam tempo. “Quase derrubei o celular achando que era o apocalipse”, brincou um usuário de Fortaleza. Em Salvador, uma influenciadora publicou um vídeo encenando o susto ao som do alerta: “Nem o modo avião escapou!”
Outros relatos mostraram pessoas que pensaram se tratar de uma falha de segurança, ataque hacker ou problema no aparelho. A hashtag #AlertaNordeste rapidamente subiu para os tópicos mais comentados da manhã, com direito a edições criativas do aviso sonoro misturado com músicas populares.
Prevenção e alcance
Apesar das reações bem-humoradas – ou assustadas –, o teste tem um objetivo sério. O novo sistema é parte de um plano nacional para melhorar a comunicação de riscos à população, principalmente em áreas vulneráveis a enchentes, deslizamentos e outros desastres naturais. A tecnologia já vem sendo usada desde dezembro de 2024 nos estados do Sul e Sudeste, e deve alcançar todo o país até o fim de 2025.
Como funciona o alerta
Durante o teste no Nordeste, os alertas foram enviados com intervalos de um minuto. O sistema usa a tecnologia de "cell broadcast", que permite o envio de mensagens emergenciais mesmo que o usuário esteja com o celular em modo silencioso ou usando outro aplicativo. A mensagem aparece sobreposta à tela, com um aviso sonoro obrigatório, semelhante a sistemas usados em países como Japão e Estados Unidos.
A simulação contou com participação das defesas civis municipais, estaduais e federal. Técnicos da Defesa Civil Nacional monitoraram o desempenho do sistema em campo, visando ajustar detalhes antes da implantação definitiva.
Municípios que participaram
Os testes foram realizados em capitais como Salvador, Recife, Fortaleza, Teresina e João Pessoa, além de cidades menores como Uruburetama (CE), Itatuba (PB) e Marechal Deodoro (AL). A ideia, segundo o governo, é garantir que o sistema funcione em diferentes contextos urbanos e rurais.
Expansão nacional
A próxima fase da expansão está prevista para os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, com meta de cobertura nacional até dezembro de 2025. A intenção é criar uma malha de comunicação de emergência capaz de salvar vidas com informações rápidas e confiáveis.
Enquanto isso, os memes continuam. Um deles resume bem o espírito do momento: “Achei que fosse o fim do mundo. Era só o governo cuidando da gente mesmo.”


Empresas Cortam Patrocínios e Parada gay de São Francisco Enfrenta Dificuldades Financeiras
São Francisco, 10 de junho de 2025 — A tradicional Parada do Orgulho gay de São Francisco, uma das mais antigas e influentes do mundo, enfrenta um momento delicado. A edição de 2025 do evento perdeu cerca de US$ 300 mil em patrocínios corporativos, após cinco grandes empresas decidirem retirar seu apoio financeiro.
A diretora-executiva da organização San Francisco Pride (SF Pride), Suzanne Ford, confirmou que a celebração acontecerá nos dias 28 e 29 de junho, conforme o planejado, mas com um orçamento reduzido. O tema deste ano é “Queer Joy is Resistance” (“Alegria Queer é Resistência”), e o orçamento total estimado para o evento é de US$ 2,3 milhões. Até agora, aproximadamente US$ 1 milhão foi arrecadado, e a organização busca fontes alternativas para cobrir o déficit.
Empresas Recuam
Entre os patrocinadores que decidiram se afastar da edição de 2025 estão Benefit Cosmetics, Comcast, Anheuser-Busch, Diageo e La Crema, todas com histórico de apoio à causa LGBTQ+. A decisão representa, segundo estimativas da organização, uma redução de mais de 10% no orçamento previsto.
A empresa La Crema, por exemplo, declarou em nota que permanece comprometida com a comunidade LGBTQ+, mas que está reavaliando a natureza do envolvimento com o evento. Afirmou também que está em negociação com os organizadores para encontrar uma nova forma de colaboração.
Contexto Nacional Influencia Clima Corporativo
A perda de apoio financeiro ocorre em um momento de recuo generalizado de programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) por parte de diversas empresas nos Estados Unidos. Desde o retorno de Donald Trump à presidência, medidas federais têm restringido o uso de recursos públicos para essas iniciativas, o que parece estar influenciando decisões do setor privado.
Suzanne Ford expressou preocupação com essa mudança de cenário. “Estou muito preocupada. Obviamente, há pressão do governo federal”, afirmou.
O governo Trump adotou políticas que restringem a promoção de programas DEI em agências federais, contratos governamentais e no sistema educacional. Recentemente, o Departamento de Educação lançou o portal “EndDEI”, encorajando o público a relatar supostos casos de discriminação associados a essas políticas.
Entre a Visibilidade e o Desafio
Especialistas apontam que o recuo de empresas pode não significar necessariamente uma ruptura com os valores de inclusão, mas sim uma revisão estratégica diante de um ambiente político mais polarizado e reações de consumidores em ambos os lados do espectro ideológico.
Apesar das dificuldades, o SF Pride mantém seu compromisso com a visibilidade e os direitos LGBTQ+. “A parada é maior do que qualquer patrocinador. Estamos aqui para celebrar, resistir e continuar lutando”, declarou Ford.
A expectativa é de que centenas de milhares de pessoas compareçam ao evento, como ocorre tradicionalmente, independentemente das mudanças no financiamento. Para os organizadores, o desafio financeiro também é uma oportunidade de reafirmar a força da comunidade e de buscar maior engajamento do público.
A Parada de São Francisco segue sendo um símbolo global de resistência e celebração da diversidade. Neste ano, mais do que nunca, seu sucesso dependerá da mobilização coletiva em torno de seus valores essenciais.


Rússia Proíbe Exportações de Petróleo a Países que Impõem Limites de Preço até o Fim de 2025
Moscovo, 10 de junho de 2025 — O presidente russo Vladimir Putin assinou nesta terça-feira um novo decreto que estende até 31 de dezembro de 2025 a proibição de exportações de petróleo bruto e derivados para países que impõem limites ao preço do petróleo russo. A medida é uma resposta direta às sanções econômicas do Ocidente em decorrência da guerra na Ucrânia.
A decisão, anunciada por Moscovo e divulgada por agências como a espanhola EFE, prolonga o decreto original que entrou em vigor em fevereiro de 2023 e que já havia sido prorrogado diversas vezes, a última até o final deste mês de junho.
Segundo o documento, está proibido o fornecimento de petróleo e hidrocarbonetos a qualquer país cujos contratos contenham, direta ou indiretamente, cláusulas relacionadas ao teto de preços impostos por países do G7, pela União Europeia (UE) e pela Austrália.
Reação ao "Teto de Preço" Ocidental
A União Europeia proibiu a importação de petróleo russo transportado por via marítima em dezembro de 2022, enquanto o G7, a Austrália e os países do bloco europeu impuseram um teto de 60 dólares por barril ao petróleo russo. A medida visava limitar os lucros de Moscovo com as exportações energéticas e, assim, reduzir sua capacidade de financiar a guerra na Ucrânia.
Putin voltou a criticar abertamente as sanções, classificando os limites de preços como “atavismos coloniais” e afirmando que o Ocidente “ainda não percebeu que o mundo mudou”. Para o líder russo, o controle artificial de preços pode desestabilizar completamente o mercado energético global.
“Estão habituados a roubar, mas dificilmente conseguirão fazê-lo hoje. Limitar os preços vai acabar por destruir o mercado, afastar investimentos e fazer os preços dispararem”, alertou Putin em declarações transmitidas pela televisão estatal.
Redirecionamento Estratégico
Em retaliação às sanções, Moscovo intensificou nos últimos dois anos o redirecionamento das suas exportações de petróleo para mercados alternativos, com destaque para a China e a Índia, que se tornaram os principais compradores do petróleo russo. Segundo analistas, os preços oferecidos a esses países são mais baixos do que os praticados no mercado ocidental, mas ainda garantem receitas importantes ao Kremlin.
Este reposicionamento estratégico permitiu à Rússia manter volumes de exportação consideráveis, apesar do isolamento crescente das economias ocidentais. Ainda assim, especialistas alertam que o setor energético russo pode enfrentar pressões crescentes, sobretudo em termos de tecnologia, financiamento e infraestrutura.
Impacto no Mercado Global
O prolongamento da proibição até o final do ano deverá manter a tensão nos mercados internacionais de energia, que já enfrentam incertezas devido a conflitos regionais, transições energéticas e flutuações na produção da OPEP+. O receio de escassez ou de novos reajustes nos preços pode levar a uma alta temporária no valor do barril, especialmente se a procura global aumentar no segundo semestre.
Analistas indicam que a medida de Putin tem um peso mais simbólico e político do que prático, já que os países afetados pelo decreto já haviam, em sua maioria, cortado ou reduzido drasticamente suas importações de petróleo russo.
No entanto, o gesto reforça a linha de confronto entre Moscovo e o Ocidente e evidencia que, no campo energético, a guerra da Ucrânia continua a ter repercussões globais — tanto no tabuleiro geopolítico quanto na bomba de gasolina.


Desilusão e Revolta na Chegada da Seleção Nacional a Lisboa: Um Título que Chegou em Silêncio
O que prometia ser um momento de celebração nacional transformou-se num episódio de frustração e protesto no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A chegada da Seleção Portuguesa, consagrada campeã da Liga das Nações após uma final emocionante frente à Espanha, foi marcada por desilusão e revolta dos adeptos que esperavam festejar de perto com os seus ídolos.
Desde as primeiras horas da manhã, centenas de pessoas juntaram-se à porta do aeroporto, enfrentando o calor intenso com bandeiras, cânticos e esperança no rosto. Esperavam autógrafos, fotografias e um momento de proximidade com os jogadores que levaram Portugal à glória em Munique. O clima era de euforia, mas rapidamente se transformou em decepção.
O avião que transportava a comitiva aterrou por volta das 13h15, mas apenas 18 dos 26 convocados regressaram. A ausência do capitão Cristiano Ronaldo foi particularmente sentida, tal como a de outros nomes sonantes como Diogo Dalot, Diogo Jota, Diogo Costa, Rúben Neves, Gonçalo Ramos e Vitinha. Muitos destes jogadores têm compromissos com os seus clubes no Mundial de Clubes, mas a explicação não foi suficiente para acalmar os ânimos.
A cerimónia improvisada foi fria e distante. Apenas Bernardo Silva e Bruno Fernandes fizeram questão de mostrar o troféu aos adeptos, mantendo-se a uma distância que frustrou o desejo de contacto. João Palhinha destacou-se como a exceção honrosa: foi o único que, já na reta final da receção, se aproximou dos fãs para autógrafos e fotografias. Um gesto simples que contrastou com a atitude reservada da maioria dos colegas.
Para muitos dos presentes, o sentimento foi de abandono. "Isto foi uma falta de respeito", ouviu-se entre os que ficaram até ao fim, visivelmente dececionados com a postura da seleção. Alguns tentaram forçar a aproximação, chegando a saltar as barreiras de segurança, como aconteceu com dois adeptos que se dirigiram a Rafael Leão — que não reagiu.
O selecionador Roberto Martínez tentou amenizar a situação, destacando o orgulho na conquista. “É um momento muito especial que fica connosco para sempre. Precisamos de desfrutar esta vitória e preparar-nos para o Mundial”, declarou, frisando que a Liga das Nações é uma competição de alto nível, apesar de menos prestigiada que um Europeu ou um Mundial.
Nuno Mendes, eleito melhor jogador da final four, preferiu uma postura discreta, evitando polémicas e centrando-se na importância do descanso antes do próximo desafio internacional. O lateral, que somou Liga dos Campeões e Liga das Nações num curto espaço de tempo, foi um dos rostos do sucesso, mas também da distância sentida na receção.
A vitória em Munique foi arrancada a ferros, com um empate a dois golos no tempo regulamentar e prolongamento, e uma vitória nos penáltis por 5-3, graças a uma defesa decisiva de Diogo Costa. Um feito digno de aplauso. No entanto, o calor do título pareceu não chegar ao reencontro com os adeptos.
Um título celebrado à distância. Uma nação que quis festejar, mas saiu com o coração partido.


"Plantar o Futuro": Rui Tavares e a Raiz de um Novo Ensino Superior
Na frescura matinal de Vila Real, entre os carvalhos e buxos do Parque Corgo, Rui Tavares não só discursou: plantou. Com uma pá numa mão e a ideia de um novo modelo de ensino superior na outra, o porta-voz do Livre voltou a mostrar que, para ele, política e simbologia caminham lado a lado.
No campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde participou num debate com estudantes e docentes, Tavares lançou as bases — metafóricas e literais — de uma reforma que o Livre considera urgente e justa: um sistema de financiamento do ensino superior sem propinas, assente em três pilares sólidos, como raízes de uma árvore bem plantada.
Um projeto com três raízes fundas
A proposta, apresentada em campanha para as legislativas antecipadas, é clara e ambiciosa: abolir as propinas de forma estrutural, sem improvisos nem slogans vazios.
O primeiro pilar nasce da economia real. Um fundo estratégico, alimentado por receitas da atividade económica, serviria para financiar infraestruturas, laboratórios e bibliotecas — investimentos de longo prazo que, segundo Tavares, não cabem na pressa das legislaturas nem nas regras cada vez mais apertadas de Bruxelas.
“O país precisa de parar de obrigar os reitores a andar a pedinchar por fundos para fazer aquilo que a economia nos exige”, disse, com um tom que oscilava entre a crítica e a esperança.
O segundo pilar é mais direto: o Orçamento do Estado passaria a garantir as despesas correntes das instituições, promovendo estabilidade e libertando as universidades da ansiedade financeira cíclica.
Por fim, o terceiro pilar é talvez o mais original: a criação de um fundo de apoio ao estudante, financiado em parte por antigos alunos com rendimentos elevados, através de um modelo semelhante ao já existente donativo de 0,5% do IRS para instituições sociais. “Quem beneficiou do ensino superior público e hoje está nos escalões mais altos pode, simbolicamente, retribuir. Isso sim é justiça intergeracional”, argumenta.
Mais que prometer: desenhar o caminho
“Não basta dizer que se quer abolir as propinas. É preciso mostrar como”, repetiu Rui Tavares diante de uma plateia de jovens atentos e professores cúmplices. O plano do Livre distingue-se por esse detalhe essencial: tem mapa, tem engenharia, tem tempo.
O líder do partido recordou que as bolsas existentes não cobrem todos os estudantes, e que a pressão económica ainda leva muitos a abandonar o curso ou a acumular dívidas logo à entrada da vida ativa. “É um sistema que pede sacrifício aos mais frágeis e recompensa o acaso de quem nasceu com mais meios.”
Educação como futuro, e a política como gesto vivo
No final da manhã, a comitiva do Livre dirigiu-se ao parque da cidade. Acompanhado pelas cabeças de lista por Vila Real e Bragança — Mila Simões de Abreu e Anabela Correia — Rui Tavares plantou um carvalho e um buxo duriense com 12 anos. Árvores discretas, mas teimosas. Um gesto poético com peso político.
“Ao contrário do que alguns dizem, sim, plantar uma árvore é um ato político. Porque é um gesto que fala com o futuro”, afirmou Mila Simões de Abreu, visivelmente emocionada, ao recordar que a UTAD recusou o pedido para plantar este carvalho junto de outro, vindo de Auschwitz, por o considerar um “ato político”.
“É mesmo isso”, insistiu a candidata. “Plantar para o futuro é sempre um ato político. É pensar para além de nós.”
Um manifesto para a nova governação
Num contexto de negociações cada vez mais fragmentadas e alianças frágeis, o Livre apresenta esta proposta como uma das suas bandeiras principais numa futura coligação de governação progressista.
“É aqui que o Livre faz a diferença”, declarou Tavares. “Não se limita a dizer o que está mal, vem com propostas estruturadas, viáveis, e com sentido ético. Uma sociedade justa começa na forma como educa — e em quem pode aceder à educação.”
Se a árvore vingar, como o plano pretende vingar, será sinal de que o país começou a tratar o conhecimento como uma herança partilhada — e não como um privilégio pago em prestações.


Um golpe cirúrgico no coração da dissuasão russa
A operação “Teia de Aranha”, realizada pelas forças especiais ucranianas com drones lançados de dentro do território russo, é um dos mais ousados e sofisticados ataques da guerra até agora. Mais do que causar destruição física, o ataque atingiu simbolicamente o “núcleo duro” da dissuasão nuclear e aérea russa: expôs a vulnerabilidade do aparelho militar de Moscovo, abalou a confiança na sua invulnerabilidade e colocou em xeque a sua superioridade tecnológica e logística.
O que se sabe sobre o ataque?
A operação, concebida há mais de um ano sob a supervisão direta do presidente Volodymyr Zelensky, envolveu a infiltração de camiões com drones camuflados, conduzidos clandestinamente ao longo do vasto território russo. Esses drones foram posicionados perto de bases aéreas estratégicas e ativados remotamente para um ataque coordenado que visou alvos em diversas regiões, a milhares de quilómetros da Ucrânia — inclusive nas proximidades de Moscovo.
Fontes militares indicam que, entre os danos confirmados, estão a destruição de pelo menos dois aviões A-50 — aeronaves de alerta antecipado e comando aéreo que funcionam como os "olhos no céu" da defesa russa. Também há relatos não confirmados de danos em bombardeiros Tu-95 e Su-34, além da inutilização temporária de pistas e sistemas de radar.
O que diz isso sobre o conhecimento ucraniano do arsenal russo?
O ataque revelou que os serviços de inteligência ucranianos possuem informações detalhadas sobre a localização, rotina e vulnerabilidades de ativos militares russos de alta importância. O grau de precisão das ações — especialmente a escolha dos A-50 como alvo — demonstra uma capacidade de penetração que desafia a tradicional opacidade das forças armadas russas. A Ucrânia não apenas soube onde atingir, mas como fazê-lo sem ser detetada durante a preparação da operação.
Impacto estratégico: ferida a capacidade de dissuasão russa?
Embora o número absoluto de perdas materiais seja limitado, a perda de dois A-50 é taticamente significativa. Essas aeronaves são cruciais para a coordenação de ataques e defesa aérea, especialmente no espaço aéreo em torno de Moscovo. A sua destruição compromete, ainda que temporariamente, a vigilância e o comando centralizado da Rússia, obrigando o Kremlin a repensar sua postura defensiva.
Como sublinha o coronel António Eugénio, assessor do Instituto de Defesa Nacional, “não se trata apenas de quantas aeronaves foram perdidas, mas do tipo de aeronaves atingidas e do efeito psicológico e estratégico do ataque”. Para a Rússia, foi um lembrete doloroso de que a guerra não está confinada à Ucrânia e de que o seu próprio território, e até mesmo a capital, não estão fora de alcance.
Consequências políticas e militares
Lançado poucas horas antes de uma nova ronda de negociações em Istambul, o ataque foi claramente desenhado para enviar uma mensagem política: a Ucrânia não está derrotada, continua a pensar de forma estratégica e tem capacidade de ação ofensiva além das linhas de combate.
A resposta russa, até agora, tem sido ambígua. Moscovo tenta desvalorizar o ataque, minimizando o impacto nos seus meios de comunicação. No entanto, movimentações de reforço aéreo e medidas emergenciais de defesa antiaérea em torno de Moscovo sugerem preocupação real. Uma retaliação violenta é possível, mas o Kremlin parece dividido entre escalar o conflito ou tentar manter a narrativa de que o ataque foi marginal.
O “momento Pearl Harbor” da Rússia?
Alguns analistas já chamam à operação “Teia de Aranha” o “Pearl Harbor” da Rússia — não tanto pela escala, mas pela surpresa estratégica e o choque simbólico. O ataque demonstrou uma vulnerabilidade que, até agora, Moscovo acreditava impossível de explorar. Para os civis ucranianos, especialmente após dias de bombardeamentos intensos, foi um alívio emocional e um sinal de que a Ucrânia ainda detém iniciativa. Para os soldados na linha da frente, a realidade permanece dura, e a guerra, longe de um desfecho.
A operação “Teia de Aranha” marcou uma viragem na guerra: um ataque de alta complexidade, longe do teatro principal do conflito, com alvos cuidadosamente escolhidos e impacto estratégico profundo. Mais do que uma vitória material, foi uma jogada de xadrez — a Ucrânia mostrou que ainda tem peças no tabuleiro e que, mesmo sob pressão, é capaz de surpreender.
Se a Rússia irá retaliar de forma proporcional, tentar esconder o dano, ou recuar para recalcular a sua estratégia, permanece por ver. Mas uma coisa é certa: o jogo mudou.


União Europeia aprova cobrança por bagagem de mão, apesar da oposição de Portugal e outros países
Bruxelas, 8 de junho de 2025 – A União Europeia deu um passo polémico ao aprovar a proposta de reforma dos direitos dos passageiros aéreos, que inclui a possibilidade de as companhias cobrarem taxas adicionais por malas de mão que não caibam debaixo do assento. A decisão, tomada pelos ministros dos Transportes dos Estados-membros, gerou imediata controvérsia e resistência, especialmente de países como Portugal, Alemanha, Eslovénia e Espanha.
A medida reconhece e formaliza uma prática já comum entre companhias de baixo custo, como a Ryanair e a Wizz Air, mas que até agora era juridicamente questionável. Segundo o novo regulamento, cada passageiro continuará a ter direito a transportar gratuitamente um item de mão pequeno (como uma mochila), desde que este caiba sob o assento. No entanto, qualquer bagagem adicional de cabine poderá ser tarifada.
🧳 Direitos reforçados vs. direitos reduzidos?
Ao mesmo tempo, o pacote legislativo inclui importantes avanços em outras áreas dos direitos dos passageiros:
Compensações automáticas em caso de atrasos:
300 € para voos até 3.500 km com mais de 4h de atraso
500 € para voos superiores a 3.500 km com atraso superior a 6h
Reencaminhamento obrigatório em até 3 horas após cancelamento — sob pena de o passageiro poder organizar o próprio transporte e pedir até 400% do reembolso do bilhete original
Novas obrigações de comunicação:
Informações claras no ato da compra
Respostas obrigatórias das companhias em até 14 dias
Prazo de seis meses para apresentar reclamações
🗣️ Críticas severas de Portugal e entidades de defesa do consumidor
Portugal, através do seu representante no Conselho de Ministros, manifestou preocupação com a normalização de uma prática considerada "abusiva" por muitos consumidores e por decisões anteriores do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificavam a bagagem de cabine como "essencial ao transporte".
A BEUC – Organização Europeia dos Consumidores acusou a UE de “retrocesso nos direitos essenciais”, denunciando que:
“Legitimar a cobrança por bagagem de mão é ignorar a realidade do passageiro médio. Para a maioria das viagens dentro da Europa, a mala de cabine é a única bagagem usada.”
— Agustín Reyna, diretor-geral da BEUC
A organização sublinha ainda que a reforma “traz avanços no papel”, mas ignora as decisões judiciais prévias e poderá abrir precedentes para futuras tarifas adicionais por serviços antes incluídos no preço do bilhete.
📜 Próximos passos: Parlamento Europeu decidirá
A proposta segue agora para o Parlamento Europeu, que terá de adotar uma posição própria. Caso haja maioria favorável, seguir-se-ão negociações com o Conselho e a Comissão Europeia antes da entrada em vigor definitiva.
O desfecho ainda está em aberto, mas é claro que a questão da bagagem de mão será central nas discussões. A pressão dos cidadãos e de associações de consumidores poderá ainda influenciar o voto dos eurodeputados, sobretudo dos países mais afetados.
🔍 O que isto significa para os passageiros?
A curto prazo, as companhias continuarão a aplicar as tarifas já existentes, agora com respaldo legal.
A médio e longo prazo, a prática poderá tornar-se padrão em voos intra-UE, especialmente entre companhias low-cost.
A compensação por atrasos e cancelamentos será mais clara e robusta, mas o custo total de uma viagem poderá aumentar significativamente com a nova cobrança.
Esta decisão marca um ponto de viragem na política de aviação europeia: ao mesmo tempo que fortalece os direitos em situações de crise, admite a mercantilização de serviços básicos. O debate agora passa para o Parlamento — e também para os consumidores, que terão de decidir se aceitam pagar mais ou pressionam por mudanças.


Final Épica da Liga das Nações Europeia – 8 de Junho de 2025 (Allianz Arena, Munique)
Portugueses erguem a taça nos penáltis após empate 2–2
Na grande final da UEFA Nations League 2024/25, Portugal e Espanha proporcionaram um espetáculo de alta tensão. Após 120 minutos eletrizantes, o marcador registrou 2–2, e a decisão foi nos penáltis, onde a Seleção Nacional triunfou por 5–3, garantindo o bicampeonato da competição theguardian.com.
Gols e principais momentos
1–0 Espanha (21’) – Martín Zubimendi abriu o placar com um remate certeiro em área reduzida
1–1 Portugal (26’) – Nuno Mendes, com um potente chute de primeira fora da área, igualou para Portugal
2–1 Espanha (45’) – Mikel Oyarzabal restaurou a vantagem espanhola ao finalizar com precisão após cruzamento
2–2 Portugal (61’) – Cristiano Ronaldo, de cabeça, empatou após assistência de Nuno Mendes – seu 138.º golo internacional, aos 40 anos
Decisão nos penáltis
Portugal manteve a calma na marca dos 11 m: Diogo Costa defendeu o penalti de Álvaro Morata, enquanto Unai Simón não conseguiu parar nenhum dos disparos portugueses. Ruben Neves converteu a cobrança decisiva: Portugal é campeão pela segunda vez nesta competição cadenaser.com+1thesun.co.uk+1.
Heroicos e emoções
Cristiano Ronaldo desabou em lágrimas após o apito final, visivelmente emocionado por conquistar seu terceiro título internacional (após Euro 2016 e Nations League 2019), ainda atuando a nível máximo aos 40 anos
Nuno Mendes foi eleito Player of the Finals, graças à assistência no 2–2 e à conversão nos penáltis
Roberto Martínez, técnico de Portugal, destacou a resiliência e espírito de superação da equipa
Contexto da Competição
A UEFA Nations League criou-se em 2018 como forma de substituir jogos particulares e manter competição de alto nível entre seleções europeias.
Portugal estreou-se campeão em 2019; agora, soma o bicampeonato, tornando-se a primeira seleção a conquistar a prova duas vezes
O formato inclui fase de grupos, semifinais e final a quatro, disputada entre junho e setembro deste ano .
E agora?
A seleção espanhola, apesar da derrota, segue forte e com renovada confiança rumo ao Mundial 2026. A ampla projeção de jovens talentos e a competitividade demonstrada mantêm as aspirações em alta .
Já Portugal sai da Allianz Arena com o moral refeito, demonstrando que mantém a elite europeia e os maiores feitos recentes devem ser confiáveis nas próximas competições.
Resumo do placar final
Equipe Tempo regulamentar Penáltis Portugal 2 gols (Mendes, Ronaldo) 5 convertidos Espanha 2 gols (Zubimendi, Oyarzabal) 3 convertidos
Parabéns à seleção portuguesa por mais uma noite memorável e a Cristiano Ronaldo por mais um capítulo histórico em sua carreira!


“Portas Fechadas: O Novo Muro Invisível de Trump Contra 19 Países”
Numa medida controversa e com profundas implicações diplomáticas e humanitárias, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a proibição total ou parcial da entrada de cidadãos de 19 países, invocando razões de “segurança nacional” e reforçando a sua retórica anti-imigração, agora reavivada numa nova fase eleitoral.
A medida, anunciada esta quarta-feira (4 de junho), entra em vigor já na próxima segunda-feira, dia 9, e atinge em cheio 12 países com proibição total: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.
Outros sete países enfrentarão restrições parciais: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
Exceções num Mar de Barreiras
Embora a medida seja severa, algumas exceções foram previstas, nomeadamente:
Atletas com participação em grandes eventos como os Jogos Olímpicos;
Vistos humanitários para minorias perseguidas, especialmente no Irão;
Residentes legais nos EUA;
Portadores de dupla nacionalidade;
Cidadãos com autorizações especiais por razões de “interesse nacional”.
Harvard Também no Alvo
No mesmo dia, Trump assinou uma ordem que restringe a emissão de vistos para estudantes estrangeiros aceites em Harvard, acusando a prestigiada universidade de ser um “centro de influência do Partido Comunista Chinês”. Esta medida alinha-se com a escalada de tensões sino-americanas e levanta sérias preocupações na comunidade académica internacional.
Justificações Políticas e o Incidente no Colorado
Trump divulgou um vídeo na rede social Truth Social, no qual justificou a medida com um ataque recente no Colorado, atribuído a um cidadão egípcio. O incidente, uma explosão contra manifestantes pró-Israel, serviu de pretexto para reforçar o discurso de que “estrangeiros perigosos entram sem verificação adequada”.
“Não os queremos”, afirma Trump no vídeo, referindo-se a imigrantes que excedem o tempo permitido pelos seus vistos.
Críticas e Preocupações Globais
A medida gerou forte crítica internacional. Diosdado Cabello, ministro do Interior da Venezuela, declarou:
“Estar nos Estados Unidos é um grande risco para qualquer pessoa... é fascismo, são supremacistas que perseguem o nosso povo.”
Organizações de direitos humanos também expressaram preocupação, lembrando que medidas semelhantes em 2017, durante o primeiro mandato de Trump, foram classificadas como discriminatórias e ineficazes por várias instâncias judiciais e diplomáticas.
Uma Estratégia Política Travestida de Segurança?
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, a medida “cumpre a promessa do presidente de proteger os americanos”. No entanto, especialistas interpretam este novo bloqueio migratório como parte de uma estratégia eleitoral populista, capaz de mobilizar as bases conservadoras de Trump.
A lista de países visados inclui, em grande parte, nações africanas, islâmicas e latino-americanas – o que levanta dúvidas quanto à neutralidade e critérios objetivos da medida.


Operação “Pavutyna”: O ataque ucraniano que abre um novo capítulo na guerra e inquieta o Ocidente
A Ucrânia levou a cabo, no passado domingo, uma das mais sofisticadas e audazes operações militares desde o início da invasão russa. Apelidada de “Pavutyna” – palavra ucraniana para “teia de aranha” – a missão teve como alvo diversas bases aéreas militares no território russo, danificando mais de 40 aeronaves estratégicas. Esta operação, que demorou 18 meses a ser preparada, é já considerada um marco na guerra e um motivo de preocupação não só para Moscovo, mas também para os aliados ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos.
Segundo o major-general Agostinho Costa, trata-se de um “fôlego moral para a Ucrânia, uma humilhação para a Rússia e uma preocupação para os EUA”, que se veem agora numa posição desconfortável devido aos compromissos assumidos no âmbito do tratado New Start.
Drone em teia de espionagem
O plano foi concebido pelos serviços secretos ucranianos (SBU), liderados por Vasyl Malyuk, e envolveu a utilização de drones FPV (First Person View), escondidos em casas de madeira móveis, transportadas para as imediações das bases russas em camiões. No momento certo, os tetos das casas foram abertos remotamente e os drones lançados em direção aos alvos, atingindo aeronaves como os Tu-95, Tu-160, Tu-22 M3 e os sofisticados A-50.
A complexidade da operação, desenvolvida “em sigilo absoluto”, é apontada por especialistas como uma “novidade bélica” com potencial para mudar os paradigmas da guerra moderna. O major-general Isidro de Morais Pereira alerta que esta operação abre um precedente perigoso, pois outros países – como China ou Coreia do Norte – poderão usar estratégias semelhantes contra alvos ocidentais.
EUA em contrarrelógio diplomático
O envolvimento dos EUA neste ataque tem gerado especulação. Agostinho Costa defende que “a Ucrânia não teria capacidade para o fazer sozinha”, sugerindo que os serviços secretos britânicos e norte-americanos podem ter estado envolvidos, nomeadamente em termos de satélites e inteligência. A reação rápida da Casa Branca, que negou qualquer conhecimento prévio, revela a sensibilidade diplomática da situação.
No centro da polémica está o Tratado New Start, que estipula que bombardeiros estratégicos devem permanecer visíveis para monitorização mútua, e que proíbe ataques às respetivas bases. Apesar da Rússia ter suspendido a sua participação no tratado, nunca o abandonou formalmente, nem violou os seus limites.
Uma caixa de Pandora aberta
Com este ataque, “abre-se uma caixa de Pandora”, alerta Agostinho Costa. O uso de drones relativamente acessíveis para executar ações com impacto estratégico torna estas operações replicáveis até por grupos terroristas. A guerra entra assim numa nova era de “criatividade bélica”, onde a assimetria tecnológica já não é barreira para causar danos profundos.
Esta “teia de aranha” lançada pela Ucrânia marca um ponto de viragem na guerra, desafiando a dissuasão clássica, fragilizando compromissos diplomáticos e, sobretudo, expondo a vulnerabilidade de superpotências numa era de guerra tecnológica acessível.


Portugal na Mira dos Fabricantes de Automóveis Chineses: Montagem e Parcerias no Horizonte
Portugal poderá vir a ser palco de um novo capítulo na indústria automóvel europeia, desta vez com forte influência do mercado chinês. Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal, revelou durante a conferência CNN Portugal Summit que fabricantes chineses estão a considerar seriamente a construção de fábricas em território português, começando com unidades de montagem ("assembling").
A declaração surge num momento crucial de transformação no setor automóvel global, em plena transição energética. Os veículos elétricos chineses têm conquistado espaço como soluções económicas, mas o objetivo do gigante asiático vai além da simples exportação. “A China quer colaborar com a Europa, investir no mercado interno e externo, e Portugal é um país importante nesse plano”, afirmou o diplomata.
Empresas como a BYD, uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo, já expressaram interesse em investir em Portugal. No entanto, Zhao sublinha que o sucesso desses projetos dependerá do apoio institucional: “Esperamos que os governos europeus, e o português, possam tratar as empresas chinesas de forma equitativa e sem discriminação”.
Parceria Estratégica com Olhos na Europa e CPLP
Segundo Zhao Bentang, Portugal é estratégico não só por fazer parte da União Europeia, mas também por pertencer à CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Isso oferece uma vantagem adicional ao país como plataforma de acesso a mercados internacionais mais amplos. “Precisamos de um mercado suficiente para fazer fábricas”, reforça o embaixador, sinalizando que Portugal pode ser o elo ideal para essa expansão.
China: De Aprendiz a Protagonista na Indústria Automóvel
Zhao reconheceu que nos anos 1990 a indústria automóvel chinesa estava “muito atrasada” em relação à europeia e à americana. No entanto, o foco no mercado interno e o investimento em tecnologia transformaram o setor, tornando a China uma potência global com capacidade para produzir desde veículos de gama baixa a modelos de alta tecnologia.
“Não somos apenas uma alternativa mais barata”, afirma Zhao. “A China tem uma indústria diversificada e de alta qualidade, pronta para colaborar com a Europa em projetos de benefício mútuo”.
Guerra Comercial e Futuro Sustentável
Apesar das tensões comerciais, especialmente com os EUA, o embaixador destaca que a China está empenhada em resolver disputas de forma diplomática e pragmática. A prioridade, porém, continua a ser o crescimento sustentável do mercado interno.
No contexto atual de incertezas geopolíticas e exigências ambientais, a possível instalação de fábricas chinesas em Portugal representa não só uma oportunidade económica, mas também um passo estratégico para a indústria automóvel nacional.


Uma tecnologia com 146 anos desafia os SSD e HDD: fitas magnéticas voltam a ganhar protagonismo no armazenamento de dados
Num mundo dominado por discos rígidos (HDD) e unidades de estado sólido (SSD), poucos poderiam imaginar que uma tecnologia criada em 1877 continua a dar cartas no competitivo setor do armazenamento digital. Trata-se da fita magnética, um meio de armazenamento frequentemente associado ao passado, mas que, discretamente, volta a conquistar espaço, sobretudo no universo empresarial e em centros de dados de larga escala.
Apesar da ascensão meteórica das tecnologias SSD — rápidas e compactas — e da resiliência dos tradicionais discos rígidos, as fitas magnéticas mantêm-se mais relevantes do que nunca, especialmente quando se trata de armazenamento em massa, económico e de longo prazo.
🎞️ Fita magnética: do fonógrafo à cloud
A fita magnética remonta ao final do século XIX, quando Thomas Edison apresentou o fonógrafo. Com o tempo, o seu uso foi evoluindo da gravação de som para o armazenamento de dados digitais, tendo sido muito utilizada a partir da década de 1950 em computadores de grande porte.
Hoje, empresas como IBM, HP e Quantum continuam a investir na tecnologia. Embora o processo de leitura e gravação seja lento, linear e frágil, a sua durabilidade, baixo custo por terabyte e eficiência energética fazem dela uma escolha atrativa para arquivamento de dados a longo prazo.
📊 Números que surpreendem
Segundo a PC Gamer, foram enviados cerca de 153 exabytes (153 milhões de TB) em fitas magnéticas só em 2023, um crescimento de 3% face a 2022. Este valor mostra que, embora não seja uma tecnologia mainstream para consumidores individuais, continua essencial em bastidores tecnológicos, sobretudo no que diz respeito a backups, compliance legal e arquivamento histórico de dados que raramente precisam de ser acessados.
Mesmo que esteja atrás dos 780 milhões de TB de dados movimentados por SSDs e dos mais de 1.000 milhões de TB por HDDs, as fitas magnéticas destacam-se pelo seu custo extremamente competitivo. Em aplicações empresariais que exigem retenção segura e económica por décadas, são praticamente imbatíveis.
Vantagens e limitações
✅ Vantagens:
Baixo custo por terabyte: ideal para armazenar grandes volumes de dados.
Longa durabilidade: as fitas podem preservar dados por 30 anos ou mais.
Eficiência energética: só consomem energia quando acessadas.
Segurança física: podem ser armazenadas offline, reduzindo riscos de ciberataques.
❌ Limitações:
Velocidade: leitura e gravação são lentas e requerem leitura sequencial.
Fragilidade: o manuseio requer cuidados específicos.
Acesso aleatório inexistente: o que inviabiliza aplicações com exigência de performance em tempo real.
📈 Por que as fitas estão a ressurgir?
A crescente adoção da inteligência artificial e a explosão dos dados digitais — de vídeos em 8K a cópias integrais de sistemas para recuperação de desastres — pressionam os custos operacionais dos data centers. Isso levou a um aumento de mais de 10% nos preços dos SSDs e HDDs nos últimos seis meses.
Neste contexto, as fitas magnéticas voltam a brilhar como solução escalável e sustentável para armazenamento frio (“cold storage”), onde o acesso rápido não é prioritário.
Além disso, novas gerações de fitas, como o LTO-9, já oferecem até 18 TB por cartucho (e até 45 TB com compressão), com velocidades de leitura até 400 MB/s, o que aproxima esta tecnologia de outros formatos convencionais.
O futuro das fitas em plena era digital
Embora não sejam adequadas para aplicações que exigem acesso instantâneo ou alto desempenho (como jogos, edição de vídeo ou servidores web), as fitas magnéticas estão a encontrar uma segunda vida como aliadas da cloud e da IA, sobretudo para guardar grandes volumes de dados históricos, modelos de machine learning ou registos médicos e jurídicos que devem ser preservados por décadas.
Com investimentos contínuos na automatização de bibliotecas de fita, na inteligência artificial aplicada à gestão de arquivos e em tecnologias híbridas, este método de armazenamento centenário continua a adaptar-se e a provar o seu valor.
Num mundo onde o novo é rapidamente descartado pelo mais recente, as fitas magnéticas são uma prova de que a eficiência e a longevidade ainda têm lugar na revolução digital. E embora talvez nunca venham a ser uma escolha para o consumidor comum, o seu papel nos bastidores das maiores operações digitais do planeta parece mais sólido do que nunca.


Turquia impõe restrições a consultas ginecológicas para mulheres com menos de 25 anos: só se forem casadas ou grávidas
Uma nova regra implementada no Sistema Central de Marcação de Consultas Médicas da Turquia está a gerar forte controvérsia e a levantar sérias preocupações entre profissionais de saúde, organizações de direitos humanos e setores da sociedade civil. De acordo com denúncias divulgadas pelo jornal Cumhuriyet e confirmadas por várias associações médicas, mulheres turcas com menos de 25 anos só podem agendar consultas de ginecologia se forem casadas ou estiverem grávidas.
Restrições baseadas no estado civil
A limitação aparece diretamente na plataforma digital oficial de marcações médicas, que exibe a seguinte mensagem quando uma mulher com menos de 25 anos tenta marcar uma consulta ginecológica:
“As consultas (exceto gravidez) estão disponíveis para mulheres com mais de 25 anos ou com menos de 25 anos se casadas.”
Ou seja, mulheres jovens, solteiras e sexualmente ativas — ou simplesmente preocupadas com a sua saúde íntima — ficam excluídas do acesso ao acompanhamento ginecológico público, a não ser que estejam grávidas ou casadas.
Médicos denunciam “crime contra a saúde pública”
A Associação Médica Turca (TTB) reagiu prontamente à medida, classificando-a como discriminatória, injustificada e perigosa. Em comunicado, a organização sublinhou que o acesso igualitário à saúde é um direito fundamental e que a prática atual representa uma clara violação ética.
“Continuaremos a lutar até que esta disparidade seja eliminada do sistema”, garantiu a TTB.
Também o especialista em doenças infecciosas Levent Doğancı alertou que a medida não só compromete a saúde das jovens, como pode ter consequências gravíssimas para a saúde pública.
“Se os profissionais de saúde agirem como ‘polícia da moralidade’ ou ‘polícia religiosa’, como no Irão, o bem-estar de toda a sociedade estará em risco.”
Doğancı afirmou ainda que a restrição pode incentivar o silêncio em relação a sintomas e doenças ginecológicas, adiando diagnósticos e colocando em risco a vida de milhares de mulheres.
Violação de direitos e regressão social
Legalmente, qualquer pessoa com mais de 18 anos é considerada maior de idade na Turquia e, como tal, tem o direito de gerir a sua vida sexual e saúde reprodutiva sem interferência estatal. Especialistas sublinham que condicionar o acesso à saúde ao estado civil ou à gravidez é inconstitucional e contrário à ética médica.
A decisão reacendeu críticas ao Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), liderado por Recep Tayyip Erdoğan, que governa o país há mais de duas décadas. O partido tem sido acusado, tanto por opositores internos como por observadores internacionais, de tentar islamizar gradualmente a sociedade turca, colocando em causa o caráter laico do Estado estabelecido por Mustafa Kemal Atatürk.
Saúde sexual e reprodutiva sob ataque
Diversas associações feministas, organizações de juventude e grupos de direitos humanos consideram esta política uma forma de controle moral e sexual sobre as mulheres jovens, que perpetua tabus, desinformação e desigualdades no acesso à saúde.
O risco é que esta decisão contribua para um ambiente de vergonha e medo em relação à sexualidade feminina, dificultando a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, o diagnóstico precoce de infeções, e o acesso a métodos contraceptivos ou informação sexual adequada.
Um alerta internacional
Esta medida está já a ser alvo de atenção internacional, sendo considerada um caso emblemático de retrocesso nos direitos das mulheres num país que há décadas procurava equilibrar modernidade e tradição. Organizações como a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional estão a acompanhar a situação, podendo em breve lançar apelos formais ao governo turco.
A luta continua
A pressão sobre o governo deve aumentar nas próximas semanas, com médicos, juristas, ativistas e partidos da oposição a exigirem a revogação imediata da medida e o respeito pleno pelos direitos de todas as mulheres, independentemente da idade ou do estado civil.
“Negar cuidados médicos a uma mulher adulta por estar solteira é não só um atentado aos direitos humanos, como um erro sanitário com custos sociais profundos”, alertou a médica ginecologista Ayşe Karabulut, em declarações à imprensa local.
Enquanto isso, milhares de mulheres jovens na Turquia veem-se impedidas de cuidar da sua saúde íntima de forma segura e digna, num cenário que muitos classificam como um retrocesso civilizacional.


Chamadas fraudulentas disparam em Portugal: autoridades alertam para o “spoofing” e o “smishing”
O número de chamadas fraudulentas e de spam está a crescer a um ritmo alarmante em Portugal, tornando-se uma preocupação de segurança cada vez mais relevante para os cidadãos e as autoridades. A Polícia de Segurança Pública (PSP) tem registado um aumento expressivo de queixas relacionadas com estas práticas, o que levou à emissão de alertas informativos e à divulgação de mecanismos de proteção para os consumidores.
Segundo especialistas, o fenómeno ultrapassa o simples incómodo do marketing agressivo: estamos perante esquemas de fraude digital altamente sofisticados que visam enganar os utilizadores e roubar dados pessoais ou financeiros.
Spoofing: a falsificação de identidade telefónica
Uma das técnicas mais comuns é o chamado spoofing — prática que consiste na falsificação do número de telefone que aparece no ecrã do destinatário. Muitas vezes, o número imita o de instituições bancárias, operadoras de telecomunicações ou organismos públicos, criando a falsa impressão de uma chamada legítima.
“O número que surge parece ser de uma entidade credível, mas trata-se de um esquema fraudulento com o objetivo de obter dados sensíveis”, explica Luís Pisco, jurista da associação de defesa do consumidor Deco, ao Jornal de Notícias.
Estes esquemas recorrem frequentemente a bots e sistemas automáticos operados por redes criminosas internacionais, dificultando a rastreabilidade e a atuação policial.
📩 Smishing: o perigo escondido em mensagens SMS
A fraude também chegou às mensagens de texto com o chamado smishing – uma forma de phishing via SMS. Os criminosos enviam mensagens com links maliciosos, muitas vezes imitando comunicações de bancos ou lojas online. Quando a vítima clica, é direcionada para sites falsos onde pode ser induzida a fornecer credenciais, dados bancários ou códigos de segurança.
Um problema alimentado pela exposição voluntária
Uma das razões para a eficácia crescente destes esquemas está na quantidade de dados pessoais disponíveis online. Redes sociais, formulários de registo e compras digitais tornam-se fontes acessíveis para empresas e criminosos que compram ou trocam bases de dados com contactos, e-mails e perfis de consumo.
“Fornecemos demasiada informação voluntariamente — número de telefone, e-mail, morada — e isso facilita o trabalho a quem pretende explorar esses dados de forma indevida”, alerta Luís Pisco.
📞 Chamadas legais, mas desconfortáveis
Nem todas as chamadas indesejadas são ilegais. Em muitos casos, tratam-se de ações de marketing direto, permitidas por lei quando existe consentimento prévio — muitas vezes concedido de forma pouco clara ao assinar contratos de serviços como internet, energia ou seguros.
Contudo, qualquer consumidor pode revogar esse consentimento e exigir a remoção dos seus dados das listas de contactos.
✅ Como se proteger?
As autoridades e organizações de defesa do consumidor recomendam várias medidas práticas para reduzir o risco:
1. Inscrição na Lista de Oposição ao Marketing Direto
Os cidadãos podem aderir gratuitamente à Lista de Oposição ao Marketing Direto, gerida pela Direção-Geral do Consumidor, no site:
👉 www.consumidor.gov.pt/lista-oposicao
As empresas que não respeitarem esta opção podem ser multadas.
2. Remoção de dados junto das empresas
É possível, por telefone, e-mail ou mensagem, solicitar a remoção de dados pessoais de qualquer base de dados comercial ou de marketing.
3. Queixas formais
Em caso de violação de dados ou chamadas após retirada de consentimento, deve-se apresentar queixa à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD):
👉 www.cnpd.ptEm caso de tentativa de burla ou fraude, contactar de imediato a PSP ou a GNR.
4. Práticas seguras online
Evitar publicar números de telefone ou e-mails em redes sociais;
Nunca clicar em links suspeitos;
Nunca fornecer códigos de autenticação ou palavras-passe por telefone ou SMS;
Utilizar autenticação de dois fatores sempre que possível.
🔒 Conclusão: cautela é a melhor defesa
O aumento de chamadas fraudulentas reflete uma evolução nos métodos do cibercrime, que se torna cada vez mais sofisticado e difícil de detetar à primeira vista. A proteção dos consumidores depende não só da ação das autoridades e da legislação, mas também de uma postura preventiva e crítica por parte dos cidadãos.
“É essencial manter uma postura cautelosa e recatada na gestão da informação pessoal. A confiança é a porta de entrada preferida dos burlões”, alerta a Deco.
Com informação, vigilância e ação coordenada, Portugal pode travar este fenómeno antes que se torne uma ameaça ainda maior para a segurança digital dos seus cidadãos.


Portugal paga mais pela eletricidade do que Espanha? Gestor da REN diz que não é bem assim
O debate sobre os preços da eletricidade entre Portugal e Espanha voltou à tona, com muitos a questionarem se os consumidores portugueses estão, de facto, a pagar mais do que os seus vizinhos espanhóis. Contudo, segundo um dos administradores da REN (Redes Energéticas Nacionais), essa ideia não corresponde totalmente à realidade. “Há custos que não são conhecidos” do lado espanhol, alerta o responsável, contrariando a perceção generalizada de que Portugal é penalizado por restringir importações mais baratas do país vizinho.
O que está em causa?
Nos últimos meses, várias vozes do setor elétrico e da política têm sugerido que Portugal paga mais pela eletricidade por não aproveitar ao máximo as importações mais baratas de Espanha, onde há maior capacidade de produção e, muitas vezes, preços mais baixos no mercado grossista (MIBEL – Mercado Ibérico de Eletricidade).
Porém, de acordo com declarações recentes de um gestor da REN, essa análise ignora elementos estruturais e custos ocultos que tornam a comparação direta entre os dois países incompleta e potencialmente enganadora.
“Custos ocultos” em Espanha
O administrador da REN argumenta que nem todos os custos da eletricidade em Espanha são visíveis nas faturas nem refletidos diretamente nos preços do mercado spot. Entre os fatores citados como distorções estão:
Subsídios estatais ao gás e à eletricidade;
Mecanismos de compensação pagos pelos consumidores indiretamente;
Políticas fiscais diferenciadas, como o IVA reduzido em determinadas circunstâncias;
Custos ambientais internalizados de forma diferente (por exemplo, compensações de CO₂ ou incentivos a renováveis).
“Comparar preços apenas pelo mercado diário é simplista. Há componentes tarifárias e fiscais que são invisíveis numa análise superficial”, afirmou o gestor.
Interligações e limites à importação
Outro dos pontos de debate prende-se com os limites técnicos e operacionais das interligações elétricas entre os dois países. Ainda que existam mecanismos de integração no mercado ibérico, a capacidade de importar grandes volumes de energia espanhola tem restrições físicas que não podem ser ignoradas.
Além disso, o equilíbrio e a segurança do sistema elétrico português exigem alguma produção nacional, sob pena de comprometer a resiliência da rede.
Diferenças na formação de preços
Portugal e Espanha partilham o MIBEL, mas as condições de cada país são distintas, com impactos nos preços finais:
Portugal tem uma maior dependência de produção renovável intermitente, como a hídrica e a eólica, o que afeta a estabilidade dos preços.
Espanha possui uma capacidade instalada maior, incluindo gás natural e nuclear, que dá mais flexibilidade em momentos de maior consumo.
Os custos de rede, transporte e distribuição são também calculados de forma diferente.
O que dizem os dados?
De acordo com os dados recentes da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e da OMIE (Operador do Mercado Ibérico de Energia), os preços médios da eletricidade no mercado grossista têm sido, em alguns dias, inferiores em Espanha, mas os preços finais para consumidores variam muito consoante o tipo de contrato, zona geográfica, carga fiscal e nível de consumo.
Nos consumidores domésticos, os dados da Eurostat para o segundo semestre de 2024 indicavam:
Portugal: ~23,8 cêntimos/kWh (impostos incluídos)
Espanha: ~24,1 cêntimos/kWh
Ou seja, ao contrário da perceção pública, os preços finais para consumidores residenciais estavam ligeiramente mais altos em Espanha nesse período.
Conclusão: comparação complexa, debate necessário
A ideia de que Portugal paga sempre mais pela eletricidade do que Espanha é, segundo a REN, uma simplificação enganadora. O mercado energético é altamente complexo e depende de factores técnicos, económicos, fiscais e políticos que não se refletem apenas no preço do kWh no mercado diário.
No entanto, o debate é pertinente: mais transparência sobre os custos reais e os fatores que influenciam os preços da energia é essencial para garantir justiça tarifária e eficiência no sistema energético ibérico.
O desafio passa por melhorar a integração das redes, investir em armazenamento e produção renovável e garantir que as políticas tarifárias não penalizam injustamente os consumidores — em Portugal ou em Espanha.


Trump dá duas semanas a Putin para mostrar vontade de paz na Ucrânia: ultimato agita cenário geopolítico
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou esta quinta-feira (20 de maio de 2025) um ultimato de duas semanas ao presidente russo Vladimir Putin, desafiando-o a demonstrar se está genuinamente interessado em negociar a paz na Ucrânia. Caso contrário, o líder norte-americano prometeu que a resposta dos EUA será "diferente", sugerindo possíveis medidas mais duras contra o Kremlin.
"Putin está a brincar com o fogo"
Trump tem vindo a aumentar o tom contra Moscovo nas últimas semanas, manifestando crescente frustração com os obstáculos colocados pela Rússia nas negociações de paz em curso. Em declarações recentes, o presidente norte-americano acusou Putin de estar "completamente louco" ao intensificar os bombardeamentos em território ucraniano, numa altura em que Washington promove bastidores diplomáticos para viabilizar um cessar-fogo e eventual acordo duradouro.
"Vamos saber dentro de duas semanas se ele [Putin] está a brincar connosco ou não. Se for esse o caso, a resposta dos Estados Unidos será um pouco diferente", afirmou Trump, sem dar mais detalhes.
Pressão por negociações, ameaça de sanções
Fontes próximas da Casa Branca indicam que, entre as respostas possíveis consideradas por Trump, estão:
Novas sanções contra o setor petrolífero e bancário russo, com impacto direto na capacidade de financiamento da máquina de guerra russa;
Restrições adicionais a exportações tecnológicas;
Medidas diplomáticas de isolamento do regime de Putin em fóruns internacionais.
O ultimato de Trump surge numa altura em que os esforços diplomáticos para retomar o diálogo entre Moscovo e Kiev parecem ganhar novo fôlego, ainda que envoltos em desconfiança.
Rússia propõe nova ronda de negociações
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, anunciou esta semana que a Rússia está disposta a participar numa nova ronda de negociações diretas com a Ucrânia, marcada para a próxima segunda-feira em Istambul. Moscovo comprometeu-se a apresentar durante o encontro um "memorando" com condições formais para encerrar o conflito, que se arrasta desde fevereiro de 2022.
De acordo com informações divulgadas pela Reuters, entre as exigências russas estão:
Um compromisso escrito da NATO de não se expandir mais a Leste;
A neutralidade militar permanente da Ucrânia;
Reconhecimento de áreas ocupadas como parte do território russo (embora este ponto continue a ser altamente controverso e rejeitado por Kiev e pelo Ocidente).
Reações e consequências internacionais
O ultimato de Trump a Putin provocou reações mistas no cenário internacional:
União Europeia: Bruxelas vê com cautela o tom agressivo de Trump, mas reconhece a urgência de forçar uma solução diplomática. A UE continua a apoiar a Ucrânia militar, económica e humanitariamente.
Ucrânia: O governo de Kiev agradeceu o "apoio incondicional" dos EUA e reiterou que não aceitará cedências territoriais como condição para a paz.
China: Pequim apelou à "moderação de todas as partes" e defende uma saída pacífica "com respeito pelos interesses legítimos de todos os envolvidos".
OTAN: A Aliança Atlântica reafirmou o direito de cada Estado decidir livremente as suas alianças e rejeitou qualquer veto russo à adesão de países à organização.
Impactos estratégicos da ofensiva diplomática de Trump
A iniciativa de Trump em colocar pressão direta sobre Vladimir Putin sinaliza uma nova fase da abordagem norte-americana:
Tática de negociação agressiva: O ex-presidente e atual chefe de Estado dos EUA tem apostado em criar cenários binários — negociação ou represália — para forçar avanços nas conversações.
Reposicionamento global: Ao tomar a dianteira na questão ucraniana, Trump tenta reafirmar a influência dos EUA no xadrez internacional, num momento de crescente contestação à ordem liberal ocidental.
Paz à vista ou escalada?
A proposta de negociação em Istambul poderá ser um momento-chave para avaliar a real disposição de Moscovo em negociar. O prazo de duas semanas dado por Trump é visto como uma tentativa calculada de empurrar o Kremlin para a mesa de negociações, mas o risco de escalada continua presente caso as exigências russas sejam consideradas inaceitáveis por Washington e Kiev.
Tudo indica que os próximos dias serão decisivos para o rumo do conflito na Ucrânia e para a estabilidade na Europa Oriental. Se Putin der sinais de abertura real, poderá haver uma oportunidade rara de pôr fim a um dos conflitos mais sangrentos do século XXI. Caso contrário, o mundo poderá assistir a um endurecimento dramático da resposta dos EUA.


Alta Velocidade Porto-Vigo terá de estar concluída até 2040: Oportunidade histórica para o desenvolvimento socioeconómico da Eurorregião
Um acordo provisório alcançado esta semana entre a presidência espanhola do Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu colocou oficialmente a ligação ferroviária de alta velocidade entre Porto e Vigo como um projeto a ser concluído até 2040. A decisão integra a revisão da legislação sobre a Rede Transeuropeia de Transportes (TEN-T) e, embora tenha sido recebida com algum ceticismo por autoridades regionais, representa um passo decisivo na concretização de um projeto considerado estruturante para o desenvolvimento da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal.
Um corredor de alta velocidade estratégico
A ferrovia de alta velocidade entre Porto e Vigo é um projeto transfronteiriço prioritário, que visa ligar duas das mais dinâmicas regiões do noroeste ibérico. A linha, com extensão prevista de cerca de 160 km, permitirá ligações rápidas entre o norte de Portugal e a Galiza, com ligações ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a Braga, e a Valença, atravessando a fronteira até chegar à cidade galega de Vigo.
O prazo de 2040 e as metas políticas
Segundo o comunicado do Conselho Europeu, a linha Porto-Vigo integra a “extensão da rede principal” da TEN-T, com meta de conclusão até 2040, ficando fora da “rede principal” com meta de 2030. Essa decisão foi tomada como uma forma de antecipar a execução de projetos transfronteiriços complexos, ao criar uma meta intermédia entre 2030 e 2050 para grandes obras de infraestrutura.
Apesar do novo prazo europeu, as autoridades da Galiza e do Norte de Portugal continuam a defender 2030 como o objetivo mais realista e desejável.
“Temos, neste momento, uma meta objetiva, de 2030 ou princípios dos anos 30 para que isso esteja concluído”, afirmou António Cunha, presidente da CCDR-Norte.
“Para ser um compromisso sério, não há nada melhor do que pôr orçamentos, dinheiro, recursos públicos em cima da mesa”, acrescentou Alfonso Rueda, presidente da Xunta da Galiza.
Impactos socioeconômicos esperados
A concretização da ligação de alta velocidade Porto-Vigo traz benefícios significativos para a coesão territorial, competitividade económica e mobilidade sustentável na Península Ibérica. Entre os principais impactos estão:
1. Integração económica transfronteiriça
Potenciará o mercado comum luso-galaico, facilitando negócios, exportações e investimentos entre as duas regiões.
Favorece a atração de empresas e centros logísticos, aproveitando a posição estratégica do Corredor Atlântico Europeu.
2. Turismo e mobilidade
Reduzirá significativamente o tempo de viagem entre Porto e Vigo, tornando o turismo binacional mais atrativo.
Melhorará o acesso a destinos culturais, gastronômicos e naturais tanto em Portugal como na Galiza.
3. Emprego e dinamização regional
Estima-se a criação de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos, tanto na fase de construção como na operação da ferrovia.
Incentivará a revitalização de zonas interiores, conectando-as a centros urbanos e impulsionando o desenvolvimento local.
4. Transição verde e sustentabilidade
Promoverá transporte ferroviário em detrimento do automóvel e do avião, reduzindo emissões de carbono.
Contribuirá para os objetivos da UE no Green Deal e Pacto Ecológico Europeu.
Situação atual e próximos passos
A Infraestruturas de Portugal (IP) já iniciou os estudos preliminares e aponta o início das obras para 2027/2028, embora admita que a conclusão até 2030 é "difícil", mas não impossível. Em paralelo, o Governo espanhol adjudicou estudos para a saída sul de Vigo, uma parte essencial da ligação até Valença e, posteriormente, ao Porto.
O projeto está interligado com outras obras de alta velocidade em território nacional, como a ligação Lisboa-Porto, que terá impacto direto na conetividade nacional e europeia.
Contexto europeu e financiamento
A ferrovia Porto-Vigo insere-se na Rede Transeuropeia de Transportes (TEN-T), que visa garantir ligações ferroviárias, rodoviárias, marítimas e aéreas eficientes e sustentáveis em toda a Europa. Esta rede é essencial para a coesão territorial da União Europeia, e projetos prioritários como este podem ser cofinanciados por fundos europeus, nomeadamente o Mecanismo Interligar a Europa (CEF) e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Conclusão: 2040 como meta mínima, 2030 como ambição estratégica
Embora a meta oficial estabelecida seja 2040, o projeto de alta velocidade Porto-Vigo continua a ser defendido pelas autoridades regionais e nacionais como um objetivo concreto para 2030. A pressão política, a articulação entre governos e o compromisso da União Europeia podem acelerar a execução de um projeto com enorme valor estratégico e socioeconómico, tornando-se um símbolo de integração ibérica e desenvolvimento sustentável europeu.
O que está em jogo não é apenas uma ligação ferroviária — é uma nova era de conetividade, cooperação e crescimento para duas regiões que há muito trabalham juntas por um futuro comum.


Quer Morar na Espanha? Evite Erros Comuns! Tudo Sobre Vistos, Nacionalidade e Mudanças em 2025
Se você está pensando em viver legalmente na Espanha — seja para estudar, trabalhar ou buscar qualidade de vida — este artigo é para você.
As regras migratórias espanholas sofreram mudanças significativas, e muita desinformação tem circulado nas redes sociais.
Neste guia completo e atualizado, você vai descobrir quais são os vistos disponíveis, como funciona a nacionalidade espanhola para brasileiros, e por que autorização de residência em Portugal não garante entrada automática na Espanha.
Mudanças Importantes no Visto de Estudo para a Espanha
Prazo de entrada reduzido: Agora, brasileiros têm apenas 30 dias a partir da chegada à Espanha (ou qualquer país do Espaço Schengen) para aplicar o visto de estudo. Antes, era possível aplicar com até 60 dias.
Curso deve iniciar em até 60 dias após entrada no país. Não é mais permitido aplicar com meses de antecedência para cursos com início distante.
Cursos de idioma exigem aplicação no consulado no país de origem.
Cursos superiores (graduação, mestrado, doutorado ou formação profissional superior) permitem a aplicação diretamente da Espanha e garantem direito a trabalho parcial (30h semanais).
Estudo Conta Para a Nacionalidade Espanhola?
Não diretamente. O visto de estudante não gera tempo de residência válido para nacionalidade.
Porém, ao concluir um curso superior na Espanha, você pode solicitar uma autorização de residência e trabalho — e aí sim, o tempo passa a contar.
✅ Para brasileiros, após dois anos de residência com autorização válida, já é possível solicitar a nacionalidade espanhola.
O Polêmico “Visto de Procura de Trabalho”: Verdade ou Mito?
Muito tem se falado sobre um novo visto para quem deseja buscar emprego na Espanha, mas é essencial entender que existem dois tipos distintos:
1. Autorização de Residência para Busca de Trabalho
Exclusiva para quem concluiu curso superior na Espanha com visto válido.
Permite ficar até 2 anos na Espanha buscando emprego.
Exige que o curso esteja registrado oficialmente no RUCT.
2. Visto de Procura de Trabalho via Consulado
Não é novo, mas só pode ser solicitado por dois grupos:
Filhos ou netos de espanhóis de origem (naturalizados não contam).
Profissionais com capacitação comprovada em áreas que serão listadas por ordem ministerial (ainda não publicada).
O número de vistos é limitado e não há previsão para novas concessões.
👉 Conclusão: Ainda não é possível aplicar para este visto em 2025, e a maioria das notícias veiculadas sobre ele são sensacionalistas ou imprecisas.
Nacionalidade Espanhola Para Brasileiros: Como Funciona?
Brasileiros têm uma vantagem significativa: apenas 2 anos de residência legal na Espanha são necessários para aplicar à nacionalidade.
Nascidos na Espanha não têm nacionalidade automática, a não ser em casos específicos de apatridia.
Pais de filhos espanhóis podem solicitar residência, e depois de dois anos também podem pedir a nacionalidade.
Portugal x Espanha: AR Portuguesa Não Dá Direito à Residência na Espanha
Uma dúvida comum entre imigrantes em Portugal: posso viver na Espanha com minha Autorização de Residência (AR) portuguesa?
Resposta direta: não.
A AR portuguesa só é válida para Portugal.
Para morar na Espanha legalmente, você precisa:
Ser cidadão europeu (como português), e se registrar na Oficina de Estrangeria da Espanha.
Ou ter uma AR de longa duração (permanente) com mais de 5 anos de residência em Portugal — e mesmo assim, solicitar autorização específica na Espanha.
A nova Diretiva Europeia de 2024 não cria um visto único para toda a UE, mas apenas padroniza prazos e procedimentos.
As Três Melhores Formas de Imigrar Legalmente Para a Espanha em 2025
1. Visto de Estudo (Nível Superior)
A porta de entrada mais acessível e realista.
Permite estudar e trabalhar até 30 horas semanais.
Após o curso, é possível mudar o status para residência com trabalho.
2. Visto de Profissional Altamente Qualificado
Requisitos:
Contrato de trabalho com salário anual acima de €41.000 (ou €31.000 se tiver menos de 30 anos).
Formação de nível superior ou experiência extensa comprovada.
Concede residência inicial de 3 anos.
3. Visto de Nômade Digital
Para quem trabalha remotamente para empresa estrangeira.
Permite residência por 3 anos e dá direito à nacionalidade após 2 anos.
O parceiro pode trabalhar legalmente na Espanha.
E o Golden Visa?
Até abril de 2024, a compra de imóveis na Espanha podia garantir uma autorização de residência.
Esse benefício foi extinto.
Hoje, comprar um imóvel não garante nenhum visto ou autorização de residência.
Conclusão: Informação Certa Economiza Tempo, Dinheiro e Frustração
O desejo de viver na Espanha é legítimo — e possível. Mas decisões baseadas em informações erradas podem atrasar (ou até destruir) seus planos.
Agora que você conhece os caminhos reais, avalie com calma o que se encaixa no seu perfil e evite armadilhas comuns.
Descoberta de ouro e tório na Finlândia pode transformar economia europeia e reconfigurar mercado global de recursos naturais
A Europa volta ao centro das atenções com reservas bilionárias na Lapónia finlandesa que prometem impacto geopolítico, energético e ambiental
A Finlândia, conhecida por sua paisagem ártica, elevada qualidade de vida e políticas ambientais progressistas, tornou-se recentemente o foco das atenções internacionais após duas descobertas de grande impacto: uma jazida de ouro avaliada em cerca de 10 mil milhões de euros, localizada em Ikkari, Sodankylä, e uma enorme reserva de tório, um elemento radioativo raro, na região de Peräpohja. Ambas as descobertas têm o potencial de transformar não apenas a economia finlandesa, mas também influenciar profundamente o equilíbrio energético e estratégico da Europa — e do mundo.
Ouro em Ikkari: A nova fronteira da mineração europeia
A empresa canadiana Rupert Resources anunciou a descoberta de uma das maiores reservas de ouro da Europa nas últimas décadas, situada na remota Lapónia finlandesa, a cerca de 40 km do município de Sodankylä. Batizado de Projeto de Mineração de Ikkari, o depósito tem um valor estimado de 10 mil milhões de euros e poderia colocar a Finlândia entre os principais produtores de ouro do continente.
Impactos econômicos para a Finlândia:
Geração de empregos locais: estima-se que o projeto crie milhares de postos diretos e indiretos, especialmente em áreas rurais.
Aumento da receita estatal: royalties e impostos sobre a mineração podem fortalecer o orçamento público.
Desenvolvimento regional: infraestrutura, transportes e serviços devem ser impulsionados na Lapónia, tradicionalmente menos desenvolvida.
Relevância para a Europa:
Redução da dependência externa de metais preciosos: atualmente, grande parte do ouro é importada de países como África do Sul, Austrália e Rússia.
Aumento das reservas estratégicas da UE: o ouro continua sendo um ativo de segurança para bancos centrais e uma proteção contra crises.
Tório em Peräpohja: Energia nuclear limpa no horizonte?
Além do ouro, a descoberta de uma grande reserva de tório — feita também em território finlandês — colocou o país em evidência no debate sobre energias alternativas e transição energética. O tório é um elemento radioativo com propriedades que o tornam uma alternativa ao urânio na geração de energia nuclear.
Por que o tório é importante?
Mais seguro que o urânio: os reatores de tório são menos propensos a falhas catastróficas.
Menos resíduos nucleares: produz resíduos menos tóxicos e com menor tempo de meia-vida.
Abundância e sustentabilidade: pode fornecer energia à humanidade por milhões de anos, segundo alguns cientistas.
Potencial impacto global:
Nova revolução energética: o tório pode ser a chave para reatores de quarta geração, que são mais limpos e eficientes.
Descentralização energética: países com reservas de tório, como a Finlândia e a Índia, podem emergir como novos líderes na energia nuclear.
Mudança na geopolítica energética: com menos dependência de petróleo, gás e até do urânio, o tório pode redesenhar alianças e disputas.
Repercussões internacionais
Mercados financeiros
O anúncio das descobertas causou movimentações em bolsas europeias, com ações da Rupert Resources disparando.
O ouro, tradicionalmente um ativo de segurança, ganhou novo fôlego com a perspectiva de maior produção europeia.
Ambientalistas e ONGs
Há preocupação quanto ao impacto ambiental da mineração na Lapónia, uma das regiões mais preservadas da Europa.
Grupos ambientalistas finlandeses pedem garantias de mineração sustentável e consultas com povos indígenas sámi, que habitam a região.
Governos e políticas energéticas
A União Europeia vê nas reservas de tório uma oportunidade para liderar globalmente em energia nuclear limpa, afastando-se da dependência energética de regimes instáveis.
China e Índia, que também pesquisam reatores de tório, observam com atenção os avanços finlandeses, potencialmente buscando parcerias.
O que esperar a seguir?
As descobertas representam um divisor de águas para a Finlândia, mas também colocam o país diante de grandes decisões políticas, ambientais e estratégicas. Especialistas apontam que:
A extração de ouro deve começar nos próximos anos, mas só após rigorosos estudos de impacto ambiental.
O tório ainda carece de avanços tecnológicos para uso em escala comercial, mas a descoberta já atrai interesse de consórcios de pesquisa internacionais.
A Finlândia pode assumir um novo papel como referência europeia em recursos estratégicos e inovação energética.
Num momento em que o mundo enfrenta desafios ambientais, instabilidade geopolítica e busca por fontes alternativas de energia, a Finlândia surge como protagonista inesperada. Com ouro no subsolo e tório com potencial para alimentar o planeta, o país escandinavo está no centro de uma transformação que poderá redefinir o futuro energético e estratégico da Europa — e do mundo.
Fontes: Rupert Resources, Executive Digest, Comissão Europeia, Agência Internacional de Energia, Greenpeace Nordic.


Polícia Federal impede voo da TAP no Rio após companhia recusar transporte de cachorro autorizado por decisão judicial
Decisão de última hora da companhia aérea causou transtornos para 288 passageiros no Aeroporto do Galeão
No último sábado, 24 de maio de 2025, a Polícia Federal impediu a decolagem de um voo da companhia aérea TAP Air Portugal no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, após a empresa descumprir uma decisão judicial. O motivo: a TAP se recusou a permitir que uma passageira embarcasse com seu cachorro na cabine, apesar de haver autorização judicial expressa para isso.
🐾 O que aconteceu
O voo em questão, TP74, com destino a Lisboa, estava programado para decolar às 16h35 e transportaria 288 passageiros a bordo de um Airbus A330, com capacidade total para 298 ocupantes. No entanto, a tripulação foi surpreendida pela presença da passageira com o animal de estimação, que já havia obtido uma liminar autorizando o transporte do cão na cabine.
Apesar da ordem judicial, a TAP se recusou a cumprir a decisão, alegando razões internas de política de transporte de animais. Diante do impasse e da tentativa da companhia de seguir com o embarque sem o cumprimento da liminar, a Polícia Federal foi acionada e interveio, impedindo a decolagem da aeronave até que a situação fosse resolvida.
⚖️ Decisão judicial ignorada
Fontes próximas ao caso relataram que a passageira havia apresentado toda a documentação exigida e havia notificado previamente a companhia aérea sobre a autorização judicial, que previa condições específicas para o transporte do animal — como tamanho e peso do pet, bem como o uso de caixa de transporte adequada.
A decisão liminar, proferida por um juiz federal do Rio de Janeiro, obrigava a companhia a permitir o embarque do animal na cabine, dado que se tratava de um animal de suporte emocional. A decisão destacou ainda que o impedimento seria uma afronta aos direitos da passageira e ao cumprimento da decisão judicial vigente.
Impacto nos passageiros
Com a recusa da TAP e a intervenção da Polícia Federal, o voo foi suspenso e os 288 passageiros enfrentaram horas de espera e frustração no saguão do aeroporto. Alguns passageiros relataram falta de informações por parte da companhia aérea e disseram ter perdido conexões e compromissos internacionais.
"Foi um caos total. Ninguém sabia o que estava acontecendo, e ficamos horas sem saber se o voo iria decolar ou não", relatou uma passageira que preferiu não se identificar.
Repercussão e posicionamento
A situação rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais, com internautas criticando tanto a falta de preparo da TAP para lidar com situações legais, quanto a decisão da companhia de desrespeitar uma ordem judicial brasileira.
Em nota, a TAP afirmou que possui diretrizes rígidas sobre o transporte de animais na cabine, e que a decisão judicial “não foi comunicada dentro dos prazos operacionais adequados”. A companhia disse estar “apurando os fatos” e avaliando “medidas cabíveis para evitar novos episódios como este”.
A passageira deve mover nova ação contra a companhia aérea, incluindo pedido de indenização por danos morais e materiais.
Um alerta para companhias estrangeiras
O episódio serve como sinal de alerta para companhias aéreas internacionais que operam no Brasil. Ao ignorar uma decisão judicial emitida por autoridade competente no país, a TAP pode enfrentar sanções legais, administrativas e até comerciais.
Especialistas em direito do consumidor e em direito internacional lembram que empresas estrangeiras estão sujeitas à jurisdição brasileira quando operam em território nacional, e o descumprimento de uma liminar pode configurar desobediência judicial, com implicações sérias.
O que diz a lei
O transporte de animais de suporte emocional em cabines de aeronaves tem sido cada vez mais debatido no Judiciário. Apesar de não haver uma regulamentação unificada entre companhias, muitos tribunais têm garantido esse direito com base em princípios de acessibilidade e saúde mental.
Situação atual
Até o momento, o voo foi remarcado, e a passageira ainda aguarda autorização definitiva para embarcar com o animal. A Polícia Federal liberou a aeronave apenas após a companhia se comprometer formalmente a cumprir a decisão judicial ou aguardar nova avaliação do caso.
O caso evidencia os conflitos entre normas empresariais e decisões judiciais e reforça a importância de companhias aéreas atuarem em conformidade com a legislação do país onde operam. O episódio também reacende o debate sobre a humanização do transporte aéreo e os direitos dos passageiros com necessidades especiais ou suporte emocional.
O desfecho judicial ainda será acompanhado de perto, e a repercussão poderá motivar mudanças nas políticas internas das companhias — ou mesmo nova regulamentação no setor aéreo brasileiro.


Tarifas de Trump abalam o comércio global e desencadeiam reações em cadeia entre líderes mundiais
O anúncio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas aduaneiras que variam entre 10% e 49% sobre produtos provenientes da União Europeia e outros parceiros comerciais provocou uma forte reação internacional e lançou novas incertezas sobre a estabilidade do comércio global. A decisão, que Trump classificou como "tarifas recíprocas", gerou preocupações com o impacto econômico direto sobre alimentos, medicamentos, transportes e o custo de vida global — afetando especialmente os cidadãos mais vulneráveis.
UE promete resposta firme
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu com veemência ao anúncio, classificando-o como um "duro golpe para a economia mundial". Ela alertou para consequências "terríveis para milhões de pessoas", com destaque para a elevação dos preços de bens essenciais. Von der Leyen reconheceu deficiências no sistema de comércio internacional, mas afirmou que a UE está preparada para negociar — e também para retaliar.
📉 Mercados financeiros em queda
A resposta dos mercados foi imediata. As ações norte-americanas caíram até 3%, o mercado de Tóquio liderou as perdas na Ásia, o preço do petróleo recuou mais de US$ 2 por barril, e até mesmo a Bitcoin caiu 4,4%, refletindo o clima de instabilidade provocado pelo anúncio.
🌍 Reações globais
Líderes de diversos países manifestaram descontentamento, mas as estratégias diferiram:
Reino Unido: Considera os EUA como seu aliado mais próximo, mas quer negociar para mitigar os impactos das tarifas sobre produtos britânicos.
Itália: A premiê Giorgia Meloni criticou as tarifas e defendeu evitar uma guerra comercial que enfraqueceria o Ocidente.
Brasil: Avalia levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e aprovou no Congresso uma lei de reciprocidade para permitir retaliações.
China: Prometeu contramedidas firmes, acusando os EUA de ações unilaterais que violam as regras do comércio.
Coreia do Sul: Avalia o impacto interno e promete ações para proteger suas indústrias exportadoras.
Austrália: Rejeitou a lógica de reciprocidade de Trump, alegando que não impõe tarifas aos EUA, e classificou a medida como “não condizente com um parceiro de confiança”.
Nova Zelândia: Considerou as tarifas injustificadas, mas afirmou que não retaliará, visando proteger seus consumidores.
México e Canadá: Escaparam de parte das tarifas graças ao novo acordo comercial com os EUA, mas seguem atentos a medidas que envolvam setores como o automotivo.
Colômbia e Chile: Expressaram preocupação com o abandono das regras do livre comércio. O presidente colombiano, Gustavo Petro, declarou que o "neoliberalismo morreu" com essas medidas.
🔥 Escalada ou dissuasão?
Embora Trump tenha afirmado que não culpa os países por protegerem suas economias, deixou claro que os EUA "não aceitarão mais ser enganados" e que as tarifas são uma questão de segurança nacional. Com isso, o risco de uma guerra comercial total cresce, mesmo que alguns países prefiram manter o diálogo.
🎯 Europa entre a cautela e a firmeza
Analistas veem a UE em uma encruzilhada. Enquanto uma resposta forte pode levar Trump a reconsiderar sua posição, a dependência europeia das exportações para os EUA torna qualquer ação retaliatória um risco calculado. “A Europa estaria melhor se não respondesse — mas Trump só entende a linguagem da força”, afirmou o analista italiano Matteo Villa.
⚖️ Um novo paradigma?
Além das tarifas, o discurso de Trump parece marcar uma guinada no pensamento econômico dominante das últimas décadas. O presidente chileno, Gabriel Boric, destacou que tais ações abalam os "princípios mutuamente acordados" que regem o comércio mundial.
Com a imposição das novas tarifas, Trump reacende o debate sobre protecionismo vs. globalização. A tensão comercial promete impactos não apenas econômicos, mas geopolíticos, redesenhando alianças e estratégias globais. A União Europeia e outras nações avaliam agora até que ponto devem reagir — e a que custo.
Enquanto isso, os consumidores e indústrias ao redor do mundo se preparam para tempos mais caros e incertos.


Renda Acessível em Lisboa: Como Morar com Aluguel Justo e Proporcional à Sua Renda
A realidade do mercado imobiliário em Lisboa tem se tornado um desafio para milhares de famílias que não se enquadram nos critérios da habitação social, mas também não conseguem arcar com os altos valores do arrendamento privado. Para responder a essa necessidade, a Câmara Municipal de Lisboa criou o Programa de Renda Acessível, uma iniciativa pública que oferece moradias com aluguel compatível com a renda do agregado familiar.
Neste artigo, você vai entender como funciona o programa, quem pode participar, quais os critérios exigidos e o passo a passo para se candidatar. Se você está à procura de uma solução habitacional justa, esta pode ser a oportunidade ideal.
O Que É o Programa de Renda Acessível?
O Programa de Renda Acessível é uma política habitacional da Câmara Municipal de Lisboa que visa facilitar o acesso à moradia para famílias com rendimentos intermédios — ou seja, que não têm direito à habitação social, mas enfrentam dificuldades no mercado de arrendamento.
A proposta é simples: a renda mensal é calculada com base em uma taxa de esforço de até 30% sobre o rendimento líquido do agregado familiar. E mais: para cada dependente, aplica-se uma redução adicional de 2%, tornando a proposta ainda mais acessível.
Exemplo Prático
Se uma família recebe 1.200 euros por mês, o valor máximo do aluguel será de 360 euros. Isso garante que ninguém comprometa mais do que pode pagar, trazendo equilíbrio e segurança financeira.
Tipologias e Limites de Renda
As habitações são classificadas por tipologia (T1, T2, T3) e seguem limites máximos de valor definidos em regulamento. Além disso, os imóveis são destinados exclusivamente à residência permanente.
Como Funciona o Sorteio dos Imóveis?
As casas são atribuídas por sorteio eletrônico, garantindo transparência e igualdade de condições para todos os candidatos. Atualmente, o programa disponibiliza 133 imóveis sob a gestão da Câmara de Lisboa.
Todas as informações, incluindo fotos, localização e detalhes técnicos das habitações, podem ser consultadas na plataforma oficial do programa:
habitarlisboa.cm-lisboa.pt
Quem Pode Participar?
Para se candidatar ao programa, é necessário:
Ser cidadão português ou estrangeiro com título de residência válido;
Ter mais de 18 anos;
Comprovar rendimento anual mínimo, conforme a composição familiar:
Pessoa sozinha: 10.640€ (IRS 2023) ou 11.480€ (IRS 2024);
Com mais pessoas no agregado familiar: 15.960€ (IRS 2023) ou 17.220€ (IRS 2024);
Não ter dívidas à Segurança Social, às Finanças ou ao Município de Lisboa;
Não estar recebendo outro apoio habitacional público.
Passo a Passo para se Candidatar
Acesse a plataforma habitarlisboa.cm-lisboa.pt;
Registre-se e preencha os dados do agregado familiar;
Escolha os imóveis compatíveis com sua renda e tipologia desejada;
Envie a documentação obrigatória:
Declaração e Nota de Liquidação do IRS, ou
Certidão de Dispensa de Entrega (quando aplicável);
Aguarde o sorteio eletrônico.
As notificações são feitas pela própria plataforma, por e-mail e também por SMS.
Regras Importantes
A desistência sem justificativa de uma habitação sorteada pode impedir novas candidaturas por até 24 meses;
Só é permitida uma candidatura por agregado familiar por concurso;
A renda será atualizada anualmente, conforme as regras do contrato.
Conclusão
O Programa de Renda Acessível é uma resposta concreta à crise habitacional que Lisboa enfrenta. Se você preenche os critérios, não perca a chance de se candidatar e garantir uma moradia digna, segura e proporcional à sua realidade financeira.
Acesse a plataforma, verifique os requisitos e envie sua candidatura dentro do prazo. Essa pode ser a oportunidade que você ou alguém próximo está esperando.
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Finlândia Reforça Segurança com Vedação na Fronteira Russa: “Estamos a Preparar-nos para o Pior”
Com 35 km de vedação já construídos, Finlândia endurece postura defensiva em resposta ao reforço militar russo junto à fronteira
A Finlândia deu mais um passo concreto no reforço da sua segurança fronteiriça com a Rússia, ao concluir os primeiros 35 quilómetros de uma vedação de 200 km que está a ser construída ao longo da fronteira oriental. A medida surge num contexto de aumento das tensões geopolíticas e de uma vigilância constante por parte das forças armadas finlandesas, especialmente após a sua adesão à NATO em 2023.
Infraestruturas russas em expansão: satélites revelam movimentações militares
Imagens de satélite divulgadas pelo New York Times mostram um aumento significativo da infraestrutura militar russa perto da fronteira com a Finlândia. As imagens revelam filas de tendas, veículos militares, renovação de abrigos para caças e a construção de uma base de helicópteros que até então estava inativa.
De acordo com o major-general Sami Nurmi, chefe de estratégia das Forças de Defesa da Finlândia, “estão a mudar as estruturas e estamos a assistir a preparativos moderados”. Nurmi alertou que, após o fim da guerra na Ucrânia, a Rússia poderá realocar as suas forças terrestres para esta região. Apesar disso, sublinhou que “não existe qualquer ameaça militar imediata” para a Finlândia ou para os países da NATO.
Vedação tecnológica para reforço da fronteira
A vedação que está a ser construída inclui câmaras de vigilância e sensores, capazes de distinguir entre humanos e animais, numa tentativa de prevenir infiltrações ou movimentações ilegais. A estrutura é considerada uma resposta estratégica à crescente militarização russa e serve também como barreira dissuasora a eventuais fluxos migratórios forçados, um dos receios das autoridades finlandesas em caso de novas crises no Leste Europeu.
Este investimento em segurança representa uma nova fase na política de defesa finlandesa, que historicamente sempre manteve uma postura neutra, mas que tem mudado radicalmente após a guerra na Ucrânia e a adesão à NATO.
População preparada, mas não alarmada
Apesar da escalada de tensão, a população finlandesa tem demonstrado resiliência e preparação, sem sinais de pânico. Prova disso é o aumento de inscrições nos cursos de emergência e sobrevivência oferecidos pela Associação Nacional de Preparação para Emergências das Mulheres Finlandesas (Nasta). Segundo Suvi Aksela, diretora de comunicação da organização, mais de 800 mulheres inscreveram-se no curso de primavera, esgotando rapidamente as vagas.
“Não é algo alarmante. A população está habituada a conviver com o discurso ameaçador vindo da Rússia. Mas agora quer estar mais bem preparada”, disse Aksela.
Reação internacional: Trump minimiza preocupações
Enquanto a Finlândia reforça as suas fronteiras, o presidente dos EUA, Donald Trump, minimizou os riscos. Em declarações recentes, afirmou:
“Não estou nada preocupado com isso. A Finlândia e a Noruega vão estar muito seguras.”
As palavras de Trump contrastam com o tom mais cauteloso dos líderes finlandeses e de analistas militares europeus, que veem na militarização russa uma estratégia a longo prazo de influência e intimidação regional, especialmente em relação aos países que se juntaram recentemente à NATO.
Finlândia em alerta, mas preparada
A construção da vedação fronteiriça é apenas uma parte de um plano mais amplo da Finlândia para se proteger de possíveis desestabilizações futuras, apostando na tecnologia, cooperação com aliados da NATO e uma sociedade civil mobilizada e bem informada.
A mensagem é clara: a Finlândia não espera uma guerra, mas também não será apanhada de surpresa. A vigilância, o investimento em segurança e a mobilização cívica mostram um país atento, resiliente e cada vez mais integrado nas dinâmicas de defesa europeia.


Novo Sistema de Controlo de Fronteiras Gera Caos no Aeroporto de Lisboa: Passageiros Sofrem com Filas e Atrasos
A entrada em vigor do novo sistema de controlo de fronteiras em Portugal, nesta terça-feira (21), causou um verdadeiro colapso na zona de passaportes do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Centenas de passageiros, principalmente vindos de países fora da União Europeia, enfrentaram filas intermináveis, espera de várias horas e desinformação generalizada, gerando um clima de frustração e indignação.
Impacto direto na vida dos viajantes
Logo no início da manhã, por volta das 11h, o cenário já era caótico. As filas serpentearam os corredores do aeroporto, com pessoas exaustas após voos intercontinentais aguardando a sua vez no controlo de passaportes. Muitos passageiros relataram atrasos em conexões, perdas de transporte terrestre e dificuldades de comunicação com as autoridades aeroportuárias, agravando o desconforto.
Para quem chega ao país, o novo processo inclui coleta de dados biométricos — como imagem facial e impressões digitais — o que tornou os procedimentos de entrada significativamente mais demorados. A medida, anunciada como um avanço tecnológico e de segurança, acabou por se tornar um transtorno inesperado para muitos visitantes.
A nova realidade: mais controle, menos agilidade
Os sistemas recém-implementados — VIS4, PASSE+ e o Portal das Fronteiras — fazem parte de um investimento de 24 milhões de euros com o objetivo de tornar o controlo de fronteiras mais rigoroso e moderno. Contudo, o funcionamento parcial e a falta de recursos humanos preparados para a nova tecnologia levaram a um cenário de colapso operacional nos principais pontos de entrada aérea, especialmente em Lisboa.
O governo garante que os novos sistemas irão reforçar a segurança, melhorar o controlo de imigração e alinhar Portugal com os padrões europeus de proteção de fronteiras. No entanto, para a população que entra no país, especialmente turistas, imigrantes em processo legal e até cidadãos portugueses vindos de fora da UE, o impacto imediato tem sido extremamente negativo.
Reações de passageiros: "Não sabíamos o que estava a acontecer"
Nas redes sociais, diversos passageiros publicaram imagens e vídeos das longas filas e da ausência de informações claras. Relatos apontam para esperas de duas a quatro horas apenas para passar pelo controlo de passaporte.
“Viemos com crianças pequenas depois de um voo de 10 horas, e ficamos mais de duas horas em pé numa fila sem saber por quê. Ninguém dava informações concretas”, relatou um passageiro brasileiro à chegada.
Outro visitante norte-americano disse estar "surpreso com a desorganização" e questionou se "Portugal estava realmente preparado para este tipo de modernização".
Autoridades pedem compreensão, mas solução ainda é incerta
O Sistema de Segurança Interna reconhece que o processo de transição está a causar transtornos e promete ajustes rápidos. A implementação dos novos sistemas envolve a PSP, a GNR, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a AIMA, e exige a adaptação de infraestruturas e pessoal técnico.
Apesar das garantias, não há ainda uma previsão clara de quando o sistema estará completamente funcional e os procedimentos de entrada voltarão à normalidade.
Enquanto Portugal busca reforçar a segurança nas suas fronteiras com tecnologia de ponta, a falta de preparação logística e operacional está a penalizar justamente quem chega ao país legalmente e com intenção de contribuir para a economia e o turismo nacional. A esperança é que os entraves iniciais sejam superados com urgência, para que os objetivos do sistema não continuem a se sobrepor à dignidade e à experiência dos viajantes.


Portugal Implementa Novos Sistemas Digitais de Controlo de Fronteiras: Rigor Aumenta para Passageiros de Fora da Europa
Portugal iniciou oficialmente a implementação de novos sistemas digitais de controlo de fronteiras, com o objetivo de modernizar e reforçar a segurança na entrada e saída de pessoas do território nacional e do espaço Schengen. A medida marca uma viragem tecnológica nas fronteiras aéreas, terrestres e marítimas do país, mas também trouxe consigo impactos imediatos: aumento das exigências documentais e longas filas nos principais aeroportos, como o de Lisboa.
Regras mais apertadas para quem vem de fora da Europa
A nova política de fronteiras exige agora que os passageiros — sobretudo oriundos de países fora da União Europeia — apresentem documentação mais detalhada, incluindo garantias de trabalho, meios de subsistência e motivo comprovado da estadia. Estas exigências têm gerado confusão e atrasos, especialmente no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que enfrenta congestionamentos devido à adaptação aos novos sistemas.
Os novos sistemas implementados
A modernização envolve três sistemas principais:
VIS4 (Sistema Europeu de Informação sobre Vistos, versão 4): Atualização que permite a partilha de dados sobre vistos entre os Estados-membros, incluindo registo biométrico e histórico de viagens.
PASSE+ (Sistema Nacional de Controlo de Fronteiras Aéreas e Terrestres): Ferramenta nacional de verificação e validação de documentos de viagem, incluindo todo o tipo de passaportes, com tecnologia de última geração.
Portal das Fronteiras: Plataforma digital que centraliza informações sobre os requisitos de entrada, permitindo também, futuramente, o agendamento de verificações e pré-preenchimento de dados pelos viajantes.
Segundo o Sistema de Segurança Interna, estas inovações permitirão uma gestão mais automatizada, rigorosa e eficiente do fluxo migratório, contribuindo para o combate à imigração ilegal e às redes de tráfico de seres humanos.
“Sistemas fundamentais”, diz coordenação de fronteiras
O coordenador-geral da Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros destacou a importância estratégica da implementação:
“Estes sistemas são fundamentais para garantir que Portugal está preparado para operar com sistemas europeus de última geração, com os mais elevados padrões de segurança e serviço ao cidadão.”
A infraestrutura está a ser montada e testada com o envolvimento de várias entidades: GNR, PSP, Ministério dos Negócios Estrangeiros, AIMA (Agência para a Imigração e Mobilidade), Infraestruturas aeroportuárias e portuárias, e a Rede Nacional de Segurança Interna.
Possíveis impactos nos aeroportos
Durante a fase de transição, é esperado que as filas e os tempos de espera aumentem, especialmente nos principais pontos de entrada internacionais. Ainda assim, as autoridades garantem que não haverá constrangimentos significativos à operação regular.
O objetivo a longo prazo é garantir maior segurança sem sacrificar a eficiência, com foco em prevenir fraudes documentais, monitorizar entradas e saídas em tempo real e garantir a rastreabilidade dos viajantes.


💳 Nova Regra do Banco de Portugal Entra em Vigor e Promete Reforçar a Segurança nos Pagamentos por Referência
Lisboa, 20 de maio de 2025 — A partir de hoje, todos os pagamentos por entidade e referência efetuados através do sistema bancário português passam a apresentar o nome do destinatário dos fundos, numa medida implementada pelo Banco de Portugal (BdP) com o objetivo de reforçar a segurança nas transações e combater fraudes bancárias.
A decisão, que resulta de uma norma publicada em novembro de 2024 e submetida a consulta pública, entra agora em vigor após a devida adaptação tecnológica por parte das entidades envolvidas.
📌 O Que Muda na Prática?
Até agora, quem realizava um pagamento por referência — especialmente em lojas online ou serviços contratados — muitas vezes não conseguia visualizar diretamente o nome do destinatário final, o que abria brechas para práticas fraudulentas. A nova regra obriga os sistemas a mostrar essa identificação no momento da operação, tanto no multibanco como nas plataformas de homebanking.
O consumidor passará, portanto, a ter maior transparência sobre quem está a receber o dinheiro, o que é visto como um avanço significativo no combate a fraudes como o phishing e esquemas como o da fraude “Olá Pai, Olá Mãe”, bastante comum em Portugal nos últimos anos.
🛡️ Reação do Setor: "Uma medida há muito esperada"
As principais empresas de pagamentos por referência saudaram a medida.
Eduardo Barreto, diretor-geral da Hipay em Portugal, afirmou:
"Já deveria ter entrado em vigor há bastante tempo. Não há pontos negativos. O único impacto negativo será para os burlões e criminosos."
Para Barreto, a nova norma vai dificultar fraudes no multibanco, pois mesmo quando o pagamento for processado por uma empresa intermediária, como a Hipay, o nome do parceiro (por exemplo, uma loja online) também estará visível para o cliente.
Filipe Moura, cofundador da Ifthenpay, concorda:
"Esta visibilidade sobre o destinatário efetivo dos fundos reforça a confiança do utilizador e ajuda a prevenir fraudes, mesmo em setores com baixos índices de irregularidade."
Já Telmo Santos, copresidente executivo da Eupago, sublinhou a importância do equilíbrio:
"É um passo positivo para reforçar a segurança, mas é fundamental manter o equilíbrio com a privacidade dos utilizadores."
💰 Custos e Impactos Para as Empresas
As empresas tecnológicas envolvidas garantem que os custos de implementação foram baixos. Segundo a Eupago, houve investimento apenas nos necessários desenvolvimentos tecnológicos, testes e monitorização.
No que diz respeito à experiência do cliente, a apresentação de dois nomes — o da plataforma intermediária e o do parceiro comercial — não gera confusão, mas sim mais confiança, segundo todas as empresas consultadas.
Além disso, em caso de reclamações ou problemas com a entrega de produtos ou serviços, o ordenante agora saberá exatamente a quem recorrer, o que reforça o papel das plataformas como mediadoras e protetoras da relação de consumo.
📉 Fraudes e Reclamações: Um Passo Importante Contra o Phishing
Apesar de o número de fraudes associadas a pagamentos por referência ser historicamente baixo, o Banco de Portugal considera que qualquer mecanismo que reforce a transparência e a rastreabilidade das operações é positivo.
A medida complementa a funcionalidade lançada em maio de 2024, que permite verificar o nome do titular de uma conta através do IBAN antes de concluir uma transferência — mecanismo que já mostrou bons resultados no combate ao phishing bancário.
✅ Conclusão: Mais Transparência, Mais Segurança
Com a nova regra em vigor, Portugal dá mais um passo importante na modernização e proteção do sistema de pagamentos, alinhando-se com as melhores práticas europeias e oferecendo ao consumidor mais ferramentas para evitar fraudes.
As empresas do setor elogiaram a medida, destacando o impacto positivo na confiança do utilizador e na prevenção de burlas. O Banco de Portugal, por sua vez, reforça o seu compromisso com a segurança, a transparência e a confiança nas transações digitais.


⚡ Vilões do Consumo de Energia: Os Eletrodomésticos que Mais Pesam na Conta de Luz – E Como Economizar
Num contexto de aumento das tarifas de energia e de maior consciência ambiental, entender quais eletrodomésticos são os maiores consumidores de eletricidade em casa é essencial para quem deseja economizar e usar a energia de forma mais eficiente.
De acordo com dados da Agência para a Energia (ADENE) e da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), alguns aparelhos comuns podem representar até 80% do consumo mensal de uma residência, dependendo dos hábitos da família. Abaixo, listamos os principais vilões e dicas práticas para reduzir o seu impacto na fatura de luz.
🧊 1. Frigorífico (Geladeira)
Consumo médio: 30% do total da casa
Por quê consome tanto?
O frigorífico está ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana. Quanto mais antigo ou mal conservado, maior o desperdício de energia.
Como economizar:
Evite abrir a porta com frequência.
Mantenha as borrachas da porta em bom estado.
Regule a temperatura (4°C no refrigerador e -18°C no congelador).
Nunca coloque alimentos quentes diretamente no interior.
Faça o degelo regular, se não for frost free.
🔥 2. Termoacumulador (Aquecedor de água elétrico)
Consumo médio: 15 a 20%
Por quê consome tanto?
Gasta muita energia para manter a água a uma temperatura elevada, mesmo quando não está a ser usada.
Como economizar:
Use temporizadores para programar o aquecimento apenas nos horários de uso.
Isole o cilindro com material térmico.
Reduza a temperatura para 50-55°C.
Considere instalar um painel solar térmico como alternativa.
❄️ 3. Ar Condicionado e Aquecedores
Consumo médio: 10 a 15%
Por quê consome tanto?
Sistemas de climatização são intensivos em energia, especialmente em períodos prolongados.
Como economizar:
Use modos eco ou temperatura moderada (20-22°C no inverno e 24-26°C no verão).
Instale isolamento térmico (portas, janelas, cortinas térmicas).
Faça manutenção regular dos filtros.
Use ventiladores como alternativa no verão.
🧺 4. Máquina de lavar roupa e secar
Consumo médio: 8 a 10%
Por quê consome tanto?
O aquecimento da água é o principal responsável pelo alto consumo.
Como economizar:
Lave com água fria sempre que possível.
Utilize ciclos curtos e só quando a máquina estiver cheia.
Prefira secar ao ar livre em vez de usar a máquina de secar.
🍳 5. Forno Elétrico e Placa de Indução
Consumo médio: 5 a 8%
Por quê consome tanto?
Alta potência e tempo prolongado de uso em algumas receitas.
Como economizar:
Cozinhe com a tampa nas panelas.
Aproveite o calor residual desligando o forno minutos antes.
Use micro-ondas ou airfryer para porções pequenas.
Evite abrir o forno durante o uso.
🖥️ 6. Equipamentos em modo standby (TV, box, computadores, carregadores)
Consumo médio: 5 a 10%
Por quê consome tanto?
Muitos aparelhos continuam a consumir energia mesmo desligados (modo espera).
Como economizar:
Desligue da tomada ou use extensões com interruptor.
Ative o modo de economia de energia nos aparelhos.
Evite deixar carregadores ligados sem uso.
💡 Dicas Gerais para Reduzir o Consumo:
Troque para lâmpadas LED, que gastam até 80% menos.
Verifique a etiqueta energética (classe A+ ou superior) ao comprar novos aparelhos.
Instale painéis solares, se possível, para autoconsumo.
Use temporizadores e sensores de movimento para iluminação.
Compare a tarifa de energia e veja se há opções mais vantajosas no mercado livre.
📉 Conclusão: Economia sem abrir mão do conforto
Economizar energia não significa abrir mão de conforto, mas sim utilizar os recursos de forma mais inteligente. Com algumas mudanças simples e mais atenção aos hábitos do dia a dia, é possível reduzir significativamente a fatura de eletricidade — e ainda contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Classificação energética de eletrodomésticos com a nova etiqueta
A: é representado pela cor verde escura. Esta etiqueta é atribuída aos eletrodomésticos com a maior eficiência energética da sua categoria. Considera-se que o seu consumo é inferior a 55% da média. Um exemplo são as fritadeiras de ar quente, que representam uma poupança de energia considerável em comparação com os fornos convencionais.
B: podemos identificá-los com a cor verde e, embora sejam menos eficientes do que A, continuam a ser bastante respeitosos em termos de consumo de energia (entre 55% e 75% da média).
C: é o último nível dos eletrodomésticos considerados mais eficientes, com um consumo entre 75% e 90% da média. É representado pela cor verde claro. Uma máquina de secar roupa de condensação com tecnologia de bomba de calor estaria nesta classe de eficiência.
D: a sua cor é amarela. Encabeçam a classificação de consumo energético intermédio ou moderado. Apesar de não serem os mais eficientes (consumo médio entre 90% e 100%), podem ainda assim cumprir os requisitos de eficiência energética estabelecidos pela regulamentação. Pode ser o caso de uma máquina de lavar louça que não ajusta o consumo de água em função da carga.
E: é o nível seguinte na escala de consumo moderado, identificado pela cor laranja. O seu consumo situa-se entre 100% e 110% da média e um exemplo clássico são os aparelhos de ar condicionado portáteis. Lembre-se de que o consumo de um sistema de ar condicionado pode variar significativamente consoante o tipo que escolher.
F: o seu tom é laranja escuro. Trata-se de aparelhos com um consumo de energia muito elevado, entre 110% e 125%, como os antigos esquentadores elétricos com resistências tradicionais.
G: a cor vermelha indica o nível mais baixo de eficiência energética, com um consumo superior a 125% da média. Os produtos com esta etiqueta têm um impacto ambiental muito significativo e podem implicar custos mais elevados na sua fatura de eletricidade. Se ainda tiver em sua casa eletrodomésticos com este nível de eficiência, recomendamos que, quando chegar a altura, os substitua por outros com uma classificação energética mais elevada.
Que etiqueta energética é melhor? Que letra consome menos energia?
Tendo em conta a nova etiqueta energética, os eletrodomésticos com as letras A, B e C são aqueles que necessitam de menos energia para funcionar do que os restantes. A classe A é considerada a melhor opção em termos de consumo de energia.
Segue-se um resumo do consumo de energia por classe energética para o ajudar se pretende poupar na sua fatura de eletricidade e reduzir o seu impacto ambiental.
A escolha de eletrodomésticos eficientes é um passo firme para um consumo responsável e para poupar. Assim como mudar para a nossa Tarifa Fácil Plus. Oferecemos um preço fixo tão conveniente que pode poupar até 140 € por ano em energia. Além disso, a sua eletricidade será renovável e certificada com Garantias de Origem. Junte-se aos mais de 10 milhões de clientes na Europa que já confiam na Plenitude!
Para mais informações: https://eniplenitude.pt/blog/energia/etiqueta-de-eficiencia-energetica/




A história se repete! Cuidado!
Quando o Ódio Virou Estratégia de Poder
E o Que Isso Custou à Humanidade?
Ao longo da história, o ódio tem sido uma arma silenciosa, mas extremamente eficaz.
Nem sempre se apresenta como grito. Muitas vezes, surge como sussurro:
Disfarçado de tradição, de moralidade, de proteção dos valores.
E quando encontra um povo ferido, frustrado ou cansado, o ódio se instala com força. Alimenta-se do medo. Cresce através da mentira. E se disfarça de verdade.
Na Europa, já vimos isso acontecer. Várias vezes.
Foi assim na Alemanha dos anos 30. Adolf Hitler não subiu ao poder com armas na mão. Ele chegou com palavras. Convenceu uma população desesperada de que os judeus eram o problema. De que a "raça pura" era a solução. O resultado foi um dos maiores genocídios da história.
Foi assim em Portugal, sob a ditadura de Salazar. Durante décadas, o discurso nacionalista, conservador e autoritário serviu para silenciar, perseguir e excluir. Sob o pretexto de proteger a pátria, o Estado Novo censurou a imprensa, perseguiu opositores, oprimiu os mais pobres e estagnou o progresso de uma nação inteira. A população era ensinada a temer o "comunismo", o "estrangeiro", o "desvio moral". E assim, o medo manteve um povo inteiro sob controle.
Hoje, em pleno século XXI, vemos esse roteiro reescrito com novas palavras e novas vozes.

Língua portuguesa e xenofobia: como variações naturais viram munição para discursos de ódio
Ao longo dos últimos anos, pequenos episódios envolvendo variações linguísticas entre o português europeu e o português do Brasil têm sido repetidamente utilizados como combustível por grupos conservadores radicais e ativistas anti-imigração em Portugal, que veem na linguagem uma nova trincheira para a exclusão social e o preconceito cultural.
Um exemplo emblemático — mas longe de ser isolado — ocorreu com a divulgação de uma imagem de uma placa de trânsito em Sintra, que trazia a palavra “trens” ao lado da permissão para circulação de bicicletas. A publicação, feita numa rede social por uma página identificada com o movimento anti-imigração, denunciava o uso do "português brasileiro" e acusava o sinal de "assassinar a língua de Camões".
No entanto, esse tipo de caso não é novo. Situações como esta têm se repetido, sempre com forte repercussão nas redes sociais e com um tom alarmista por parte de grupos que se opõem à imigração brasileira — a maior comunidade estrangeira residente em Portugal.
Naturalidade linguística vira escândalo armado
Embora o exemplo da placa em Sintra tenha chamado atenção, o uso do termo “trens” como sinônimo de "comboios" — comum no Brasil — é perfeitamente compreensível dentro do contexto da variante brasileira do idioma. Mais do que isso: "trem" também existe no português europeu, com significados diferentes, como carruagem ou carro de cavalos.
Essas variações naturais entre os dois principais polos da língua portuguesa são, em sua maioria, aceitas e compreendidas com normalidade pela população em geral. Porém, ativistas anti-imigração transformam esses casos corriqueiros em ataques culturais, numa tentativa de fomentar medo e hostilidade em relação à presença de brasileiros no país.
A língua como palco para a radicalização ideológica
A defesa exagerada do “português europeu” por parte desses grupos não é sobre gramática ou preservação cultural, mas sim sobre identidade nacionalista e resistência à mudança. São narrativas agressivas que instrumentalizam a linguagem para mascarar discursos xenófobos e promover a exclusão social.
A reação a termos como “trens”, “ônibus”, “caminhão” ou até “você” frequentemente ultrapassa a crítica gramatical, ganhando tons de rejeição cultural e até de violência simbólica. É uma forma de dizer: “não queremos vocês aqui”, ainda que sob o disfarce de defesa linguística.
Língua portuguesa: múltipla, viva e transcontinental
Com mais de 265 milhões de falantes, a língua portuguesa é uma das mais faladas do mundo. É natural, portanto, que existam variações — fonéticas, lexicais e até gramaticais — conforme o país, a região e até o contexto sociocultural.
O português do Brasil, por exemplo, evoluiu de forma legítima e independente ao longo de séculos, incorporando influências indígenas, africanas e modernas. Deslegitimá-lo é, portanto, um ato de ignorância linguística e negação histórica.
Imigração brasileira e a resistência de uma minoria barulhenta
Portugal tem vivido um crescimento acentuado da imigração brasileira, que representa hoje a maior comunidade estrangeira no país. Esse aumento, aliado a transformações culturais visíveis, como sotaques, costumes e expressões, provoca resistência em setores conservadores, que veem nessa convivência uma ameaça à sua noção de identidade.
Grupos anti-imigração utilizam esse cenário como argumento para mobilizar hostilidade pública, muitas vezes baseando-se em incidentes triviais como placas, menus, sinalizações e até pronúncias em serviços públicos. Tudo vira motivo para reforçar a narrativa de que “Portugal está a perder-se”.
Conclusão: o problema não é a língua — é a intolerância
O caso da placa em Sintra é apenas um entre muitos. É o reflexo de um fenômeno maior, no qual variações normais e esperadas da língua são deturpadas e transformadas em escândalos artificiais, usados por grupos que se opõem à diversidade e à presença de imigrantes no país.
A língua portuguesa não pertence a uma nação só. Ela é um bem partilhado, em constante evolução, e espelha a riqueza dos povos que a falam. Defendê-la é respeitar suas variações, e não erguer muros entre os seus falantes.
O verdadeiro desafio, portanto, não está na escolha entre “trem” e “comboio”, mas em como combater o preconceito disfarçado de zelo cultural — e garantir que o português, em todas as suas formas, una ao invés de separar.


Sporting recebido em festa na Câmara Municipal de Lisboa após conquistar o bicampeonato da I Liga
Leões celebram o 21.º título nacional com adeptos em Lisboa; plantel, direção e treinador homenageados em cerimónia liderada por Carlos Moedas
O Sporting Clube de Portugal foi esta segunda-feira, 19 de maio, recebido em ambiente de festa na Câmara Municipal de Lisboa após sagrar-se bicampeão da I Liga portuguesa de futebol. A cerimónia teve início às 18h00 nos Paços do Concelho e contou com a presença do plantel, da equipa técnica e da direção leonina, liderada por Frederico Varandas, que foram homenageados pelo presidente da autarquia, Carlos Moedas.
A conquista foi selada no passado sábado, quando os leões venceram o Vitória de Guimarães por 2-0 no Estádio José Alvalade, na 34.ª e última jornada do campeonato. Com este triunfo, o clube assegurou o 21.º título nacional da sua história, repetindo o feito da época anterior e conquistando o terceiro campeonato nas últimas cinco temporadas.
Título selado com golos de Pedro Gonçalves e Gyökeres
Numa partida de consagração, os leões confirmaram a revalidação do título com uma exibição sólida. Pedro Gonçalves inaugurou o marcador aos 55 minutos e o sueco Viktor Gyökeres, figura de destaque da temporada, fechou o resultado aos 82, somando o seu 39.º golo na I Liga e garantindo o título de melhor marcador da prova.
Com esta vitória, o Sporting fechou a 91.ª edição do Campeonato Nacional com 82 pontos, no primeiro lugar da tabela, deixando para trás o FC Porto e o rival Benfica, que ainda será adversário na final da Taça de Portugal, marcada para o próximo domingo.
Regresso à varanda para celebrar com os adeptos
Após a cerimónia formal no interior da Câmara, os jogadores, equipa técnica e direção subiram à varanda dos Paços do Concelho, tradição que assinala os momentos de glória dos clubes lisboetas. A Praça do Município foi o epicentro da festa, com milhares de adeptos sportinguistas vestidos de verde e branco a saudar os campeões.
Este momento evocou a última grande receção ao clube, em 2021, quando o Sporting quebrou um jejum de 19 anos sem títulos. Em 2025, o feito tem ainda mais simbolismo: a revalidação do título, algo que o clube não conseguia há 71 anos, desde as campanhas vitoriosas de 1953/54 e 1954/55.
Medidas especiais em Lisboa e impacto na cidade
A dimensão da celebração levou a Câmara de Lisboa a adotar medidas especiais de segurança e logística. Entre as 15h00 e as 20h00, vinte estabelecimentos comerciais próximos aos Paços do Concelho estiveram temporariamente encerrados, segundo um despacho da autarquia emitido “por motivos de segurança” e a pedido da PSP.
Além disso, foi realizada uma operação de limpeza urbana de larga escala, envolvendo mais de 200 trabalhadores e 40 viaturas de varredura e recolha. A intervenção abrangeu zonas como o Marquês de Pombal, os arredores do Estádio José Alvalade e as avenidas principais do trajeto percorrido pelos adeptos. Foram também disponibilizados mais de 500 contentores de resíduos, numa operação coordenada com as juntas de freguesia de Santo António, Avenidas Novas, Arroios e Alvalade.
O bicampeonato e a história recente dos “leões”
Este título representa um marco na história recente do clube, consolidando a era iniciada por Frederico Varandas e pelo treinador Rúben Amorim, responsável por devolver o Sporting ao topo do futebol português com um projeto assente na juventude, estabilidade e futebol ofensivo. Sob a sua liderança, o Sporting venceu a liga em 2020/21, 2023/24 e agora, em 2024/25.
Apesar de Amorim estar em fim de contrato e rodeado de rumores sobre uma eventual saída para outros campeonatos europeus, o foco do clube está agora na final da Taça de Portugal, onde os leões podem fechar a temporada com a dobradinha, enfrentando o arquirrival Benfica, num clássico que promete emoção e intensidade no Estádio Nacional do Jamor.
Um momento para recordar
A receção na Câmara Municipal foi não apenas uma homenagem ao feito desportivo, mas também um momento de união entre clube, cidade e adeptos. Carlos Moedas destacou o papel do Sporting como embaixador de Lisboa e de Portugal no mundo, e sublinhou a importância de valores como a perseverança e o espírito de equipa, exemplificados na campanha vitoriosa dos leões.
Com o campeonato conquistado, a festa já entrou para a história do clube, que agora sonha em fechar a época com chave de ouro no Jamor. Seja qual for o desfecho, 2025 já é um ano memorável para o universo leonino.


Coligação AD vence eleições.
Chega torna-se segunda força política e Pedro Nuno Santos demite-se
A coligação formada pelo PSD e CDS-PP obteve o maior número de votos (32,10%), uma subida de 4,08%, e de deputados (89), mais nove do que no ano passado. Ainda assim, a vitória da AD não foi suficientemente forte para permitir uma maioria na Assembleia da República e maior estabilidade governativa.
O Partido Socialista (PS) ficou no segundo lugar com 23,38%, quase menos 5% do que em 2024, o que se traduz em quase menos 420 mil votos e em apenas 58 assentos paralamentares, ou seja, perdeu 20. Trata-se do pior resultado eleitoral dos socialistas desde 1987, ano da primeira absoluta de Cavaco Silva quando o PS granjeou somente 22,2% das preferências dos portugueses.
A extrema-direita cresceu e é uma das vencedoras desta noite eleitoral
O Chega comandado por André Ventura sai empatado com o PS, em termos de deputados eleitos (58), mas acabou por ser o terceiro partido com 22,56%, menos 50 mil votos do que o PS (23,38%), mas obteve mais 175 mil votos face a 2024.
No entanto, a formação política liderada por André Ventura pode passar a ter mais mandatos do que o PS caso volte a prevalecer nos dois círculos da emigração.


AD venceu as Legislativas de 2025 em Portugal — e essa vitória marca uma nova fase na política portuguesa.
Com uma campanha firme, presença constante nas redes e uma retórica voltada à estabilidade e crescimento, a Aliança Democrática conquistou a maioria e agora assume o desafio de governar um país dividido entre incertezas e esperanças.
Projeções dão vitória da coligação PSD/CDS nestas eleições legislativas.
Luís Montenegro deve ainda reforçar o número de deputados na Assembleia da República.
A projeção à boca das urnas da Universidade Católica para a RTP indica que a coligação incumbente liderada por Luís Montenegro obteve entre 29% e 34% dos votos sendo a margem mínima superior à margem máxima do PS.
O Partido Socialista (PS), chefiado por Pedro Nuno Santos, terá ficado na segunda posição com uma votação entre 21% e 26%. No terceiro lugar, surge o Chega comandado por André Ventura, que terá alcançado entre 20% e 24% dos votos, o que significa que poderá ficar à frente do PS.
Fonte: EuroNews.


Pastel de Feijão de Torres Vedras recebe certificação europeia como Indicação Geográfica Protegida
Doce tradicional junta-se à elite gastronómica da União Europeia e passa a integrar oficialmente o registo de Indicações Geográficas
O Pastel de Feijão de Torres Vedras conquistou oficialmente o estatuto de Indicação Geográfica Protegida (IGP) da União Europeia, um selo que reconhece a autenticidade e qualidade de produtos agroalimentares ligados a uma origem geográfica específica. O anúncio foi feito pela Comissão Europeia, encerrando um processo iniciado em 2013 pela Associação Comercial e Industrial da Região Oeste (ACIRO) em conjunto com a Câmara Municipal de Torres Vedras.
A atribuição oficial da IGP foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia em 16 de janeiro de 2025, e agora, com o fim do período de consulta pública, a certificação torna-se definitiva. O Pastel de Feijão de Torres Vedras passa, assim, a integrar o prestigiado registo europeu, juntando-se a mais de 3.655 produtos que compõem a base de dados eAmbrosia, que promove e protege os alimentos tradicionais da Europa.
O que é uma Indicação Geográfica Protegida (IGP)?
A Indicação Geográfica Protegida é uma das classificações de qualidade da União Europeia que visa proteger produtos com forte ligação ao território onde são produzidos. Diferente da Denominação de Origem Protegida (DOP), a IGP exige que pelo menos uma das fases de produção, transformação ou elaboração ocorra na região identificada.
No caso do Pastel de Feijão, isso garante que apenas os produtores certificados da região de Torres Vedras podem comercializar o doce com este nome, defendendo-o de imitações e fortalecendo a sua presença tanto no mercado nacional como internacional.
Origem conventual e importância económica
Com raízes conventuais que remontam ao século XIX, o Pastel de Feijão é um símbolo da doçaria tradicional portuguesa. Caracteriza-se por uma massa fina e estaladiça, recheada com um creme delicado à base de feijão branco, amêndoa, ovos, açúcar e limão — um verdadeiro tesouro da gastronomia torriense.
A certificação IGP não é apenas um reconhecimento cultural, mas também um impulso económico. Estima-se que, anualmente, sejam produzidas cerca de 1,5 milhões de unidades, representando um volume de negócios na ordem dos 500 mil euros para a economia local. Com a nova certificação, espera-se que a projeção do doce aumente, com maior capacidade de exportação e presença em eventos gastronómicos internacionais.
Um selo que projeta o Oeste para o mundo
A conquista da IGP representa um marco para Torres Vedras e para a região Oeste. O reconhecimento europeu promove o turismo gastronómico, incentiva a produção local, reforça a identidade cultural e permite um maior controlo de qualidade dos produtos comercializados com o selo Pastel de Feijão de Torres Vedras.
Segundo a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, esta distinção “é motivo de orgulho coletivo” e um exemplo de como a tradição pode conviver com a inovação, abrindo portas para novos mercados e oportunidades de negócio.
Uma delícia portuguesa entre os grandes da Europa
O Pastel de Feijão de Torres Vedras junta-se agora a outros produtos portugueses já protegidos pela UE, como o Queijo da Serra da Estrela (DOP), o Arroz Carolino das Lezírias Ribatejanas (IGP) ou os Pastéis de Tentúgal (IGP). Esta valorização da gastronomia tradicional é um reflexo do crescente interesse europeu em proteger e promover produtos com identidade própria e história cultural.
Para os apreciadores da doçaria tradicional, esta certificação é mais um motivo para provar e preservar o sabor genuíno de um pastel que é agora oficialmente património europeu.
Curiosidade: A certificação IGP implica a criação de um caderno de especificações técnicas, onde estão descritas as características únicas do produto, processos de fabrico, zona geográfica de produção e métodos tradicionais, garantindo que a qualidade e autenticidade do Pastel de Feijão se mantenham para as gerações futuras.


Eurovisão 2025: Portugal brilha com "Deslocado" dos NAPA e emociona Europa
A 69.ª edição do Festival Eurovisão da Canção decorreu em Basileia, Suíça, a 17 de maio de 2025, coroando a Áustria como vencedora com a canção "Wasted Love" interpretada por JJ. No entanto, Portugal destacou-se com a sua representação emotiva: "Deslocado", da banda madeirense NAPA, que conquistou o público e alcançou a final do concurso.
"Deslocado": Uma canção que toca corações
"Deslocado" é uma balada indie pop melancólica que aborda temas de pertença, saudade e o desejo de regressar ao lar, especialmente à ilha natal dos intérpretes, Madeira. A letra expressa sentimentos de desarraigamento e amor pela terra natal, ressoando profundamente com portugueses emigrados e estudantes deslocados. A canção tornou-se viral nas redes sociais e liderou as tabelas de streaming em Portugal, ultrapassando os 2 milhões de reproduções no Spotify antes mesmo da final da Eurovisão.
Do Festival da Canção à Eurovisão
A jornada dos NAPA começou no Festival da Canção 2025, onde venceram com "Deslocado" após um empate com "Cotovia" de Diana Vilarinho, sendo o desempate decidido pelo voto do público. A escolha gerou debate, com críticas sobre a adequação da canção para a Eurovisão. Apesar disso, a autenticidade e emoção de "Deslocado" conquistaram o público europeu, garantindo a presença de Portugal na final do concurso.
Receção internacional e impacto cultural
A atuação dos NAPA foi elogiada pela sua simplicidade e profundidade emocional, destacando-se num concurso frequentemente marcado por performances extravagantes. A canção foi particularmente bem recebida em países como Suíça, Luxemburgo, Lituânia e Finlândia, onde alcançou posições de destaque nas tabelas de músicas virais do Spotify.
Reflexão sobre a participação portuguesa
A participação de Portugal na Eurovisão 2025 com "Deslocado" reforça a ideia de que a autenticidade e o sentimento podem ter um impacto significativo no concurso. A canção, ao abordar temas universais de saudade e identidade, conseguiu tocar corações além-fronteiras, demonstrando que a música portuguesa tem um lugar relevante no panorama musical europeu.
A RTP, responsável pela seleção da canção representante, enfrenta agora o desafio de continuar a promover a música portuguesa na Eurovisão, considerando a importância de ouvir opiniões externas e adaptar-se às tendências internacionais, sem perder a essência cultural que caracteriza o país.
Portugal, com "Deslocado", mostrou que é possível emocionar a Europa com uma canção simples, mas carregada de significado, reafirmando o poder da música como forma de expressão cultural e identidade nacional.


Migração para a Europa: Principais Destinos, Motivações e Regras de Viagem
A Europa continua a ser um dos principais destinos para migrantes de todo o mundo. Em 2023, a migração permanente para os países da OCDE atingiu um recorde histórico, com mais de 6,5 milhões de pessoas a mudarem-se para um país membro. O Reino Unido registou a maior taxa de crescimento da migração permanente entre os países da OCDE, com 750.000 novas chegadas, um aumento de 52% em relação a 2022.
Principais Destinos na Europa
De acordo com dados recentes, os principais países europeus escolhidos pelos migrantes incluem:
Alemanha: Com 16,9 milhões de residentes nascidos no estrangeiro, é o país da UE com o maior número absoluto de imigrantes.
Reino Unido: Em 2023, recebeu 750.000 novos migrantes permanentes, destacando-se como um dos principais destinos.
França: Com 9,3 milhões de imigrantes, representa uma parte significativa da população estrangeira na UE.
Espanha: Acolhe cerca de 8,8 milhões de imigrantes, sendo um destino importante, especialmente para migrantes da América Latina.
Itália: Com 6,7 milhões de residentes nascidos no estrangeiro, continua a ser um destino relevante.
Motivações para a Migração
As razões que levam as pessoas a migrar para a Europa são diversas:
Trabalho, estudo ou reunião familiar: Em 2022, cerca de 62% dos imigrantes entraram na UE por estes motivos .
Segurança: Conflitos armados, perseguições políticas e violações dos direitos humanos são fatores determinantes. A guerra na Ucrânia, por exemplo, levou mais de 8,2 milhões de refugiados a procurarem abrigo na Europa .
Melhores oportunidades e estabilidade: A busca por melhores condições de vida, emprego e estabilidade económica impulsiona muitos a migrar.
Mudanças climáticas: Desastres naturais e alterações climáticas forçam comunidades a deslocarem-se em busca de segurança.
Regras de Viagem: Produtos Proibidos
Ao planear uma viagem para a Europa, é essencial estar ciente dos itens que não podem ser transportados:
Produtos de origem animal: Ao viajar para a UE a partir de um país terceiro, não é permitido transportar produtos à base de carne ou leite. Exceções incluem pequenas quantidades de peixe, ovos, mel e alimentos para bebés, desde que cumpram requisitos específicos.
Objetos proibidos na bagagem de mão: Armas de fogo, objetos cortantes, ferramentas, líquidos em recipientes superiores a 100 ml, substâncias inflamáveis, corrosivas ou tóxicas, entre outros.
Mercadorias perigosas: Explosivos, gases, líquidos inflamáveis, materiais radioativos e substâncias tóxicas são estritamente proibidos.
É aconselhável consultar as diretrizes específicas da companhia aérea e do país de destino antes de viajar, garantindo uma viagem segura e em conformidade com as regulamentações.
Apagão de Abril de 2025, reacende debate:
Vale a pena ter um kit de emergência em casa?
No dia 28 de abril de 2025, um apagão de grandes proporções originado em Espanha deixou partes de Portugal e do sul da França sem eletricidade a partir do meio-dia. A falha, cujas causas ainda estão sob investigação, causou sérias interrupções no setor dos transportes, com metropolitanos e comboios suspensos em várias regiões, afetando milhares de pessoas que ficaram sem acesso a comunicações, mobilidade e até abastecimento.
O incidente, apesar de temporário, reacendeu uma pergunta importante: ainda vale a pena manter um kit de emergência em casa? Segundo especialistas em proteção civil e autoridades europeias, sim — mais do que nunca.
O que é um kit de emergência?
O kit de emergência é um conjunto de itens essenciais que pode garantir autonomia e segurança durante situações de crise como apagões, catástrofes naturais ou conflitos civis. Embora cada país possa adaptar o conteúdo conforme sua realidade, a União Europeia recomenda um conjunto base de itens que qualquer lar deveria ter preparado.
✔️ Itens básicos recomendados pela UE:
Água potável (mínimo de 3 litros por pessoa/dia)
Comida não perecível, como enlatados, barras energéticas, frutos secos, arroz ou massa
Medicamentos essenciais e um kit de primeiros socorros
Lanterna com pilhas extra
Powerbank para carregar dispositivos móveis
Rádio portátil, de pilhas ou manivela, para acompanhar instruções oficiais
Documentos importantes em cópia
Dinheiro em espécie
Roupas quentes e muda de roupa
Produtos de higiene pessoal
Canivete suíço, fósforos, velas e isqueiro
Contactos de emergência anotados
E até mesmo jogos ou cartas, para aliviar a ansiedade em longos períodos de espera
O que diz Portugal?
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) endossa a importância do kit e acrescenta sugestões específicas para o contexto português, como:
Apito para pedir ajuda em situações de isolamento
Contactos escritos de familiares e amigos, em caso de falha de telecomunicações
Exemplo internacional: da Suécia à Ucrânia
Vários países europeus reforçaram suas recomendações:
França, Suécia e Noruega sugerem adicionar cobertores térmicos, iodo e ferramentas básicas
Na Ucrânia, onde o conflito alterou radicalmente o cotidiano, recomenda-se também carvão ativado, materiais para imobilização e máscaras de proteção
Conclusão: lições do apagão
Se o apagão de abril provou algo, é que o inesperado pode acontecer a qualquer momento, mesmo em países com infraestrutura avançada. Manter um kit de emergência em casa não é sinal de paranoia, mas de prevenção inteligente.
Com a crescente instabilidade global, desde fenómenos climáticos extremos até ciberataques a infraestruturas críticas, ter um plano e um kit pronto pode fazer a diferença entre o caos e a calma.


Rede criminosa facilitou legalização de mais de 10 mil imigrantes em Portugal, rendendo milhões de euros
Uma investigação conduzida pelas autoridades portuguesas revelou a existência de uma rede criminosa que facilitou a legalização fraudulenta de mais de 10 mil imigrantes no país. O esquema envolvia a manipulação de processos no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), resultando em lucros milionários para os envolvidos.
Esquema de corrupção e falsificação de documentos
A rede criminosa operava através da falsificação de documentos e da manipulação de processos de regularização de imigrantes. Advogados e funcionários públicos estariam entre os principais envolvidos, utilizando o acesso privilegiado aos sistemas do SEF e da AIMA para aprovar ilegalmente pedidos de residência.PÚBLICO
Segundo fontes próximas à investigação, os imigrantes pagavam quantias significativas para terem seus processos aprovados rapidamente, independentemente do cumprimento dos requisitos legais. Estima-se que a rede tenha arrecadado milhões de euros com essas atividades ilícitas.
Impacto nas políticas de imigração
O escândalo levanta preocupações sobre a integridade dos sistemas de imigração em Portugal e a eficácia dos mecanismos de controle interno. A descoberta da fraude ocorre em um momento em que o país enfrenta desafios relacionados à gestão da imigração e à integração de novos residentes.
Em resposta, as autoridades anunciaram medidas para reforçar a segurança e a transparência nos processos de regularização de imigrantes, incluindo auditorias internas e a revisão dos procedimentos de aprovação de pedidos de residência.
Reações e medidas futuras
Organizações da sociedade civil e especialistas em imigração expressaram preocupação com o impacto da fraude na confiança pública e na reputação de Portugal como destino para imigrantes. Há um apelo para que as autoridades garantam que os processos de regularização sejam justos, transparentes e livres de corrupção.
O governo português reiterou seu compromisso em combater a corrupção e assegurar que os sistemas de imigração operem de acordo com os princípios legais e éticos. As investigações continuam em andamento, e mais detalhes sobre os envolvidos e as medidas corretivas são esperados nas próximas semanas.


André Ventura passa mal durante discurso e é levado ao hospital em Faro
Faro, 13 de maio de 2025 — O líder do partido Chega, André Ventura, passou mal na noite de ontem enquanto realizava um discurso. O político foi rapidamente levado a uma unidade hospitalar em Faro, onde permaneceu em observação durante toda a noite.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria do partido, Ventura foi submetido a um eletrocardiograma, que não registou alterações significativas. Os médicos optaram por mantê-lo sob vigilância preventiva e, segundo nota oficial, o estado de saúde do deputado é estável.
Apesar do susto, a agenda oficial de Ventura deve ser retomada apenas a partir das 17h de hoje, dando continuidade aos compromissos políticos agendados.
Críticas ao foco político
O episódio ocorre num momento de críticas crescentes à atuação do líder do Chega. Setores da sociedade e analistas políticos apontam que Ventura tem concentrado grande parte de sua retórica em ataques aos imigrantes, frequentemente responsabilizando-os por problemas estruturais do país, como a crise na saúde, a segurança pública e a crescente evasão de mão de obra jovem de Portugal — temas que, segundo críticos, têm sido sistematicamente ignorados pelo dirigente.
"Apesar da pressão para ampliar o debate sobre questões sociais e econômicas, Ventura continua a investir num discurso fortemente centrado na imigração, o que tem alimentado um sentimento crescente de hostilidade contra imigrantes por parte da população que apoia o partido."


Microsoft anuncia fim do suporte ao Windows 10 a partir de outubro de 2025
Redmond, EUA – 13 de maio de 2025 – A Microsoft começou a notificar oficialmente seus clientes sobre o encerramento do suporte ao sistema operacional Windows 10, programado para o dia 14 de outubro de 2025. A partir dessa data, o sistema deixará de receber atualizações de segurança, correções de bugs e assistência técnica.
Embora os computadores com Windows 10 continuem funcionando normalmente após o fim do suporte, a Microsoft recomenda fortemente que os usuários realizem a atualização para o Windows 11, com o objetivo de garantir a continuidade da segurança e do desempenho do sistema.
🔍 O que muda a partir de outubro de 2025:
Fim das atualizações de segurança: Nenhum novo patch de segurança será liberado para o Windows 10.
Encerramento do suporte técnico: Usuários não poderão mais contar com assistência oficial da Microsoft.
Correções de bugs interrompidas: Atualizações que corrigem falhas de sistema também serão descontinuadas.
💡 Recomendação da Microsoft
A empresa aconselha que os usuários que possuem dispositivos compatíveis com o Windows 11 realizem a atualização gratuita o quanto antes. O Windows 11 oferece uma interface moderna, recursos avançados de segurança e melhor desempenho geral.
Para computadores que não são elegíveis para o Windows 11, a Microsoft sugere avaliar a aquisição das Atualizações de Segurança Estendidas (ESU), uma solução paga voltada especialmente para empresas e organizações que precisam de mais tempo para migrar seus sistemas.
🧩 Impacto nos Microsoft 365 Apps
Outro ponto importante destacado pela empresa é que, a partir da mesma data, os Microsoft 365 Apps também deixarão de receber suporte em dispositivos com Windows 10. Isso inclui aplicativos como Word, Excel, PowerPoint e Outlook — afetando diretamente a produtividade dos usuários corporativos e domésticos.
📌 E o que acontece com seu computador?
Mesmo após o fim do suporte, computadores com Windows 10 continuarão funcionando. No entanto, a falta de atualizações representa riscos crescentes de segurança e perda de compatibilidade com softwares modernos.
Para mais informações sobre a migração para o Windows 11 e alternativas de suporte, acesse o site oficial da Microsoft.
Campanhas online tentam culpar Gal Gadot — sem sucesso entre o público geral
Páginas menores e perfis em redes sociais ligados a militância política e à defesa incondicional de Rachel Zegler tentaram atribuir parte do fracasso do filme à “falta de apelo” da vilã ou à “presença conservadora” de Gal Gadot — que já expressou posições pró-Israel e foi alvo de críticas em outros contextos. No entanto, essa tentativa de transferir a culpa não ganhou tração entre o público geral.
Em fóruns como o Reddit, X (Twitter) e YouTube, a narrativa predominante foi a de que o fracasso de Branca de Neve — tanto em bilheteria quanto em recepção crítica — foi resultado de uma combinação de má adaptação, decisões criativas controversas e marketing mal direcionado, com Zegler sendo vista por muitos como o rosto dessas decisões.
Gal Gadot é elogiada por fãs após viver Rainha Má em ‘Branca de Neve’, enquanto críticas ao filme recaem sobre protagonista e direção criativa
Desde que a Disney divulgou os primeiros detalhes de sua polêmica adaptação live-action de Branca de Neve, o projeto esteve cercado de controvérsias — e grande parte delas não teve como foco Gal Gadot, mas sim sua colega de elenco Rachel Zegler e as decisões da Disney sobre o roteiro e a direção criativa.
Gal Gadot, que interpretou a Rainha Má, foi amplamente elogiada por fãs nas redes sociais por seu desempenho. A atriz demonstrou entusiasmo com o papel em entrevistas, afirmando que interpretá-lo foi um “desafio delicioso” e que adorou poder explorar um lado mais teatral e sombrio como vilã. Gadot também comentou em diversas ocasiões que buscou inspiração em clássicos do cinema e em performances de vilãs icônicas da Disney para construir sua versão da personagem.
“Foi um papel que me permitiu brincar, exagerar, ser mais ousada. Eu adorei”, disse em uma entrevista para a Vanity Fair.
Carinho do público com Gadot contrasta com críticas à protagonista
Apesar da recepção morna (ou mesmo negativa) ao filme como um todo, muitos fãs fizeram questão de destacar o carisma e a entrega de Gal Gadot no papel. Ela foi vista como um dos poucos pontos altos da produção, e seu figurino, presença de cena e carisma foram elogiados mesmo por críticos mais severos.
Em contraste, Rachel Zegler, que interpretou Branca de Neve, enfrentou forte rejeição por parte de uma parte significativa do público. Além de críticas à sua atuação, a atriz também foi alvo de controvérsia por declarações dadas antes do lançamento, nas quais comentou que a nova versão da Branca de Neve não precisava de um "príncipe salvador" e que a original de 1937 estava “ultrapassada”. Muitos fãs enxergaram isso como uma falta de respeito ao legado do clássico.


China acolhe Brasil em estratégia para ampliar influência e desafiar domínio dos EUA na América Latina
Pequim, 13 de maio de 2025 — A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Pequim, onde se encontra esta semana com o presidente Xi Jinping, vai além da diplomacia tradicional. Trata-se de mais um passo na clara estratégia da China para expandir sua influência na América Latina e confrontar a hegemonia norte-americana na região.
Este é o terceiro encontro oficial entre Lula e Xi desde que o presidente brasileiro iniciou seu terceiro mandato, em janeiro de 2023. Embora os governos de ambos os países tratem a visita como uma oportunidade para aprofundar parcerias econômicas e estratégicas, analistas enxergam um pano de fundo muito mais geopolítico.
Com os Estados Unidos e a China travando uma disputa cada vez mais intensa por influência global, a América Latina voltou a ser um terreno fértil para essa competição. E o Brasil — maior economia da região — ocupa um papel central nesse novo tabuleiro. Para a China, aproximar-se do Brasil é tanto uma oportunidade comercial quanto uma forma de pressionar países latino-americanos a escolherem um lado.
“Estamos vendo uma reorganização do mundo em blocos de influência. A China não esconde que quer ser protagonista nesse processo, e o Brasil é peça-chave”, afirma Zhao Ming, pesquisador da Universidade Tsinghua.
Em entrevista recente à Fox News em espanhol, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou que os países da América Latina "talvez" tenham que escolher entre os Estados Unidos ou a China. "Foi o que o Panamá fez, é o que outros estão fazendo e, talvez, pensando em fazer", disse Trump, sugerindo que o dilema de alinhamento está cada vez mais explícito.
Do ponto de vista econômico, a China já ultrapassou os EUA como principal destino das exportações brasileiras. E, enquanto os Estados Unidos apresentam saldo comercial negativo com a América Latina, a China mantém superávit — reforçando seu poder de barganha e sua capacidade de investimento direto em setores estratégicos.
Exemplo do Panamá: um alerta de como a pressão pode funcionar
A movimentação chinesa com o Brasil lembra o caso do Panamá, que nos últimos anos tornou-se um exemplo emblemático dessa disputa de influência. Após anos de crescente presença chinesa, inclusive com controle de portos ao longo do Canal do Panamá, os EUA intensificaram a pressão para reverter a situação.
Como resultado, o governo panamenho anunciou que não renovaria sua adesão à Iniciativa do Cinturão e Rota — o ambicioso plano chinês de infraestrutura global — e o grupo chinês que operava os portos no canal vendeu suas operações para fundos norte-americanos.
“O caso do Panamá mostra que os Estados Unidos ainda têm força para reverter ganhos chineses — mas também mostra até onde a China está disposta a ir antes de ser contida”, comenta Mariana Torres, analista da FDL.
Agora, com o Brasil no centro dessa nova fase da disputa, resta saber até que ponto o país conseguirá manter sua tradicional neutralidade diplomática — ou se, como alertou Trump, será pressionado a fazer uma escolha inevitável.


Importância dos Sistemas de Informação e Tecnologias de Informação na Internacionalização da Empresa
A globalização tornou essencial que as empresas busquem a internacionalização para expandirem seus mercados e aumentarem a competitividade. Nesse contexto, os Sistemas de Informação (SI) e as Tecnologias de Informação (TI) desempenham um papel fundamental na eficiência operacional, na comunicação e na tomada de decisões estratégicas.
Os Sistemas de Informação permitem o armazenamento, processamento e análise de dados em tempo real, facilitando a gestão integrada de diferentes áreas da empresa, como logística, finanças e atendimento ao cliente. Já as Tecnologias de Informação proporcionam conectividade global, permitindo o uso de plataformas digitais, comércio eletrônico e inteligência artificial para otimizar processos.
A adoção dessas ferramentas possibilita maior agilidade na adaptação a diferentes mercados, melhora a eficiência da cadeia de suprimentos e fortalece a presença digital da empresa. Assim, os SI e TI são indispensáveis para empresas que desejam crescer e se consolidar no cenário internacional.


Nova Eleição em Portugal: Impactos para Portugueses, Imigrantes e o Mercado Internacional
A eleição em Portugal traz mudanças que afetam diretamente a vida dos portugueses, dos imigrantes e do mercado internacional. As decisões tomadas pelo novo governo influenciarão áreas como economia, emprego, habitação e políticas de imigração.Impacto na Economia e no Mercado de Trabalho
As propostas políticas podem gerar estabilidade ou incertezas econômicas, afetando o crescimento do país. Mudanças em tributação, incentivos fiscais e investimentos impactam empresas e trabalhadores, incluindo imigrantes que dependem dessas condições para permanecer e prosperar em Portugal.
O mercado de trabalho pode ser afetado por novas diretrizes sobre contratação, salário mínimo e benefícios sociais. Isso influencia diretamente tanto os trabalhadores locais quanto os imigrantes, que representam uma parte significativa da força de trabalho em setores como hotelaria, construção civil e tecnologia.Habitação e Custo de Vida
A crise habitacional em Portugal tem sido um desafio crescente. Dependendo das medidas adotadas pelo novo governo, podem ocorrer mudanças nas políticas de arrendamento, nos incentivos para aquisição de imóveis e na regulação do mercado imobiliário, afetando a acessibilidade para portugueses e estrangeiros.Políticas de Imigração e Cidadania
Portugal tem sido um destino procurado por imigrantes devido às suas políticas relativamente acessíveis. No entanto, uma possível revisão das leis de residência, nacionalidade e vistos pode mudar as regras para quem deseja morar, estudar ou trabalhar no país.Reflexo no Mercado Internacional
A instabilidade ou confiança gerada pela nova administração pode influenciar a relação de Portugal com investidores estrangeiros, exportações e turismo. Um governo que priorize o crescimento econômico e a inovação pode atrair mais investimentos e fortalecer a posição do país no cenário internacional.Conclusão
A nova eleição em Portugal não impacta apenas os cidadãos, mas também os imigrantes e a economia global. Acompanhar as mudanças é essencial para entender os desafios e oportunidades que surgirão nos próximos anos.
Objetivos SMART para Doma Portugal Weddings: Um Exemplo Inspirador de Estratégias Alinhadas ao Crescimento Internacional.
No universo dos casamentos de destino, conquistar noivos estrangeiros é uma oportunidade valiosa que une o encantamento de Portugal à celebração de histórias de amor. A Doma Portugal Weddings, especializada em oferecer experiências únicas para casais internacionais, adota objetivos SMART – específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazos definidos – para fortalecer sua presença global e impulsionar resultados. Aqui estão estratégias exemplares que definem sua visão inovadora:1. Aumentar a Notoriedade da Marca no Mercado Internacional
Meta SMART: Elevar em 40% o alcance e o engajamento nas redes sociais nos próximos 12 meses. A estratégia envolve criar conteúdos em inglês, que destacam a beleza e singularidade dos casamentos em Portugal, e firmar parcerias com influenciadores focados em casamentos de destino.
KPIs para Monitoramento:
Crescimento percentual no número de seguidores internacionais no Instagram e Facebook.
Taxa de engajamento nas publicações para o público estrangeiro (curtidas, comentários, compartilhamentos).
Número de colaborações e menções por influenciadores e blogs especializados.
Ao investir em uma comunicação autêntica e envolvente, a Doma Portugal Weddings pretende conectar-se com públicos diversos, mostrando a magia dos cenários portugueses como pano de fundo para o grande dia.2. Gerar Mais Leads Qualificados Através do Website
Meta SMART: Ampliar em 35% o número de contatos de noivos estrangeiros nos próximos 12 meses. Para isso, será implementada uma combinação estratégica de SEO, marketing de conteúdo e anúncios segmentados, reforçando o site como uma poderosa porta de entrada para potenciais clientes.
KPIs para Monitoramento:
Aumento no número de visitantes internacionais no site.
Elevação da taxa de conversão de visitantes em leads (formulários preenchidos e mensagens enviadas).
Crescimento no tempo médio de permanência nas páginas de serviços e portfólio.
O site se torna não apenas uma vitrine, mas um canal eficiente para captar o interesse de casais em busca de uma experiência inesquecível de casamento em Portugal.3. Converter Leads em Clientes Efetivos
Meta SMART: Incrementar em 25% a taxa de conversão de leads qualificados em clientes nos próximos 12 meses. A personalização no atendimento e o envio de propostas alinhadas aos desejos e expectativas do público-alvo serão fundamentais para esse objetivo.
KPIs para Monitoramento:
Quantidade de orçamentos enviados a noivos estrangeiros.
Taxa de resposta e interação com as propostas enviadas.
Número de contratos fechados com noivos internacionais.
O foco está em oferecer um atendimento diferenciado, que demonstre cuidado, compreensão e compromisso em transformar sonhos em realidade.Por que esses Objetivos Fazem a Diferença?
Estes objetivos não apenas guiam a Doma Portugal Weddings rumo ao sucesso, mas também refletem a essência de seu trabalho: criar momentos únicos e inesquecíveis. A combinação de inovação, estratégias bem fundamentadas e um olhar atento às tendências internacionais reforça o posicionamento da marca como referência no setor de casamentos de destino.Conclusão: Inspirando Conexões Globais
Ao alinhar metas SMART a iniciativas criativas e mensuráveis, a Doma Portugal Weddings dá um passo significativo para conquistar mercados internacionais e consolidar Portugal como um dos destinos mais desejados para casamentos. Essa jornada não é apenas sobre números e métricas, mas sobre tocar corações ao redor do mundo e criar histórias de amor que ecoam nos cenários deslumbrantes do país.E você, está pronto para explorar o mundo dos casamentos de destino? Compartilhe este artigo e inspire outros a descobrirem o potencial transformador de uma estratégia bem planejada!
Objetivos SMART e KPIs por Canal de Comunicação
Tática Digital Escolhida: Webinars
Os webinars são uma excelente ferramenta para atrair e educar noivos estrangeiros sobre a organização de casamentos em Portugal. Eles permitem interatividade, esclarecimento de dúvidas em tempo real e a construção de confiança com potenciais clientes.
Objetivo SMART:
"Realizar três webinars exclusivos em inglês nos próximos seis meses, abordando o planejamento de casamentos em Portugal para noivos estrangeiros, com o objetivo de aumentar em 30% o número de leads qualificados interessados nos serviços da Doma Portugal Weddings."
Específico: O objetivo foca na realização de webinars para atrair noivos estrangeiros.
Mensurável: O sucesso será medido pelo aumento de 30% no número de leads qualificados.
Atingível: A realização de três webinars em seis meses é viável com planejamento e divulgação.
Relevante: A ação está alinhada com a estratégia de atrair e engajar noivos internacionais.
Temporal: O prazo de seis meses garante clareza na execução.
KPIs (Indicadores de Desempenho):
Taxa de Participação – Número de inscritos versus número de participantes reais no webinar.
Número de Leads Qualificados – Contatos que demonstraram interesse real nos serviços.
Taxa de Conversão Pós-Webinar – Percentual de participantes que entram em contato para solicitar orçamento ou fechar contrato.
Essa estratégia ajudará a fortalecer a presença digital da marca e a aumentar a captação de clientes estrangeiros.
"Digital 2025: Global Overview Report"
É um relatório abrangente publicado pela DataReportal que analisa tendências e projeções globais sobre o uso da internet, redes sociais, dispositivos móveis e outros aspectos do mundo digital até o ano de 2025.
Principais destaques do relatório:
Crescimento do uso da internet:
Espera-se que o número de usuários globais da internet continue a crescer, com mais pessoas ganhando acesso à conectividade, especialmente em regiões em desenvolvimento.
A penetração da internet deve atingir níveis mais altos, aproximando-se de uma cobertura quase universal em muitos países.
Expansão das redes sociais:
O número de usuários ativos em redes sociais deve aumentar significativamente, com plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e outras continuando a dominar o cenário digital.
Novas plataformas e funcionalidades, como metaverso e realidade aumentada, podem ganhar mais espaço.
Dispositivos móveis:
Os smartphones continuarão sendo o principal dispositivo de acesso à internet, com taxas de penetração cada vez maiores.
A adoção de tecnologias como 5G deve acelerar, proporcionando conexões mais rápidas e estáveis.
Comércio eletrônico e pagamentos digitais:
O e-commerce deve crescer exponencialmente, com mais consumidores adotando compras online.
Pagamentos digitais, incluindo carteiras digitais e criptomoedas, devem se tornar mais comuns.
Tecnologias emergentes:
Inteligência artificial, IoT (Internet das Coisas) e automação devem desempenhar um papel cada vez mais importante na economia digital.
A transformação digital de setores tradicionais, como saúde, educação e agricultura, deve acelerar.
Desafios e preocupações:
Questões como privacidade de dados, segurança cibernética e regulamentação governamental devem ganhar destaque.
A desigualdade digital ainda é um desafio, com disparidades no acesso à internet entre diferentes regiões e grupos socioeconômicos.
Conclusão:
O relatório Digital 2025 destaca a aceleração da transformação digital em escala global, com impactos significativos na economia, sociedade e comportamento dos consumidores. A conectividade, as redes sociais e as tecnologias emergentes são os pilares centrais dessa evolução, mas desafios como a inclusão digital e a segurança permanecem críticos.
Francisco Partiu no Silêncio da Luz: O Significado Profundo de Sua Morte Após a Páscoa
No silêncio de um dia após a Páscoa — a celebração da ressurreição, da renovação e da vitória da vida sobre a morte — o mundo foi envolvido por uma notícia que silenciou corações e provocou lágrimas em todos os idiomas e culturas: o Papa Francisco faleceu.
Mas sua partida, tão próxima da data mais sagrada do calendário cristão, não parece uma coincidência.
Carrega consigo um sinal espiritual profundo, como se Francisco tivesse esperado o amanhecer do novo tempo pascal para então seguir seu caminho definitivo rumo à eternidade.
Não partiu no meio da dor da Sexta-feira Santa, mas na luz do Domingo da Ressurreição, quando a esperança renasce e a fé se transforma em chama viva.
Essa simbologia não pode ser ignorada.
Francisco, que tantas vezes falou da vida como travessia e da morte como encontro, concluiu sua jornada como viveu: em silêncio, com humildade e confiando em Deus até o último suspiro.
Um Ciclo Espiritual Encerrado com Amor Radical
A morte do Papa Francisco não representa apenas o fim de um pontificado.
É o encerramento de um ciclo espiritual profundo, vivido com verdade, simplicidade e um amor que ultrapassava os limites da formalidade.
Não buscou tronos, mas corações. Não governou com distância, mas com presença.
Francisco foi, em sua essência, mais que um líder religioso — foi um testemunho vivo do Evangelho.
Seu pontificado rompeu muros, dialogou com o diferente, estendeu a mão aos rejeitados, pediu perdão em nome da Igreja e, acima de tudo, nos ensinou que fé sem amor é apenas ruído.
Uma Ponte entre o Céu e a Terra
Francisco foi a ponte. A ponte entre a fé e a humanidade. Entre o dogma e a compaixão.
Entre a tradição e a presença viva de Cristo que caminha entre nós.
Ele nos lembrou que ser cristão não é levantar bandeiras, mas lavar os pés.
Que evangelizar não é impor, mas escutar.
Que o altar começa no chão, entre os pobres, os exilados, os invisíveis.
Foi o Papa que falava de ternura. Que preferia o silêncio aos discursos vazios.
Que abraçava o leproso moderno, o migrante rejeitado, a criança esquecida.
Sua Partida Não é Ausência: É Convite
Agora, ele se foi. Mas o que Francisco construiu permanece.
Sua Luz Não Se Apagou — Ela Agora Vive em Nós
Sua luz — acesa com gestos de misericórdia, palavras de reconciliação e silêncios cheios de fé — não se apagou. Apenas mudou de lugar. Passou para nós.
Cada pessoa tocada por sua palavra, por seu olhar, por sua atitude humilde, carrega agora essa missão.
Dar continuidade ao que ele começou. Ser canal de paz. Ser presença viva do Cristo que consola e acolhe.
"Com Deus, a vida nunca morre"
Essa frase, dita por Francisco, hoje ressoa com ainda mais força.
Ele acreditava na vida eterna — mas não como uma fuga, e sim como uma continuação daquilo que começa aqui: o amor, o serviço, a entrega.
Sua morte não é perda. É semente lançada em terra fértil. É chamado a todos nós:
Que tipo de fé estamos vivendo?
Amamos sem julgar?
Servimos sem esperar retorno?
Escutamos com o coração?
Que a Luz de Francisco Permaneça em Nós
Francisco partiu. Mas nos deixou o mais precioso dos legados: o exemplo. Um testemunho que não precisa de explicações, apenas de imitação.
Hoje, enquanto o mundo lamenta sua ausência, o céu celebra sua chegada.
E nós, aqui, caminhamos com mais clareza sobre o que significa ser verdadeiramente cristão: viver com alma, com propósito, com compaixão.
Descanse em paz, Papa Francisco.
Sua luz ficou. E agora...
caminha conosco.
A Morte Após a Páscoa: Um Sinal Espiritual
Francisco partiu na luz da ressurreição. E isso diz muito mais do que parece.
A morte do Papa Francisco, um dia após a Páscoa, não é apenas um fato no calendário.
Para quem tem fé, é um sinal espiritual profundo, quase um sussurro do céu, envolto em mistério e propósito. Não parece acaso. Parece Providência.
A Páscoa é, para os cristãos, o auge da esperança.
É o momento em que celebramos a vitória de Cristo sobre a morte, a abertura do sepulcro, o nascimento de uma vida nova que não termina com o tempo.
A morte de Francisco logo após essa celebração nos convida a olhar com os olhos da alma.
É como se ele tivesse esperado o fim do silêncio do sábado, o brilho do domingo, o anúncio da vida eterna — para então descansar.
Como quem compreendeu, com serenidade, que sua missão estava completa.
E que o último ato de seu testemunho seria partir na luz, não na dor. Na esperança, não no medo.
Não partiu no peso da Sexta-feira Santa, no eco do sofrimento, mas na doçura do Domingo da Vida, quando o mundo inteiro proclama que a morte não tem a última palavra.
Um Gesto Final de Fé
Francisco sempre foi um homem de gestos.
Mais do que discursos, falava com atitudes: lavando os pés dos presos, abraçando os excluídos, pedindo perdão em nome da Igreja, ajoelhando-se diante da dor do outro.
Partir logo após a Páscoa foi, talvez, seu último gesto. Silencioso. Profundo. Espiritual.
Uma despedida que não grita, mas toca. Que não dramatiza, mas revela.
É como se sua própria morte carregasse a mensagem que ele pregou durante toda a vida: com Deus, a vida não termina — ela se transforma.
Uma Vida Alinhada com o Céu
Francisco não foi apenas um líder.
Foi uma ponte — entre a tradição e a ternura, entre o dogma e a compaixão, entre a Igreja institucional e a Igreja que acolhe.
Sua forma de viver a fé inspirou milhões, dentro e fora dos templos.
E agora, a forma como partiu também inspira.
Mostra-nos que há beleza até mesmo na despedida, quando se vive com verdade.
Que é possível partir em paz, quando o coração já está afirmado na eternidade.
Morrer após a Páscoa, para um verdadeiro cristão, é partir em comunhão com o Ressuscitado.
É cruzar a fronteira entre o tempo e a eternidade de mãos dadas com a esperança.
Não como quem foge, mas como quem volta para casa.
A Missão Continua
Sua morte não encerra apenas um pontificado — mas um ciclo espiritual vivido com autenticidade. E sua partida nos lança uma pergunta:
Como estamos vivendo?
O que ainda precisamos transformar?
Quais ressurreições ainda precisam acontecer dentro de nós?
Francisco deixa como legado não apenas palavras, mas um caminho.
Um modo de ser. Uma fé que se traduz em simplicidade, compaixão e coragem.
Agora ele descansa.
Mas sua luz, essa sim, permanece entre nós — viva nas mãos que acolhem, nos corações que perdoam, nas almas que seguem acreditando que o amor é tudo.
Francisco partiu na luz da ressurreição.
E essa luz, agora, caminha conosco.


"Com Deus, a vida nunca morre"
A frase de Francisco que hoje brilha como nunca
Essa frase simples e poderosa — dita tantas vezes por Francisco — hoje ganha um novo peso, um novo brilho, uma nova vida.
Agora que ele partiu, suas palavras ressoam não apenas como consolo, mas como uma chave espiritual que abre portas dentro de nós.
Francisco acreditava profundamente na vida eterna, mas nunca como um fim distante ou um prêmio futuro.
Para ele, a eternidade começava aqui: nas coisas simples, no amor oferecido com humildade, no serviço silencioso, na escuta verdadeira, na presença sem pressa.
"Com Deus, a vida nunca morre" — é mais que uma crença. É um jeito de viver.
E Francisco viveu assim — com os pés firmes na terra e o coração voltado para o céu.
Sua vida foi uma ponte. Uma ponte entre mundos, entre realidades, entre almas.
E sua morte, agora, é como o último passo nessa travessia: ele cruzou para o lado onde a luz não se apaga.
Sua morte não é perda. É semente.
É semente lançada em terra fértil — a terra do nosso coração.
É o convite mais silencioso e mais urgente que já recebemos:
O que temos feito com a vida que nos foi dada?
A partida de Francisco nos chama, com doçura e profundidade, a refletir:
Que tipo de fé estamos vivendo? Uma fé de aparência ou de presença?
Amamos… sem julgar?
Servimos… sem esperar aplausos ou recompensa?
Escutamos… não com os ouvidos, mas com o coração?
Fomos resposta de Deus na vida de alguém?
Francisco nos mostrou que a santidade não está longe.
Ela pode habitar nos pequenos gestos: no sorriso que acolhe, no silêncio que respeita, no abraço que cura.
Transformou a fé em algo palpável, algo que se vê no jeito de olhar, de falar, de tocar a vida do outro com suavidade.
Uma herança invisível, mas viva
Francisco não deixou castelos nem conquistas políticas.
Deixou algo maior: uma herança leve, invisível, mas transformadora.
Algo que não se mede em números, mas em impacto.
Ele semeou em cada um de nós a lembrança de que é possível ser profundamente humano e, ao mesmo tempo, tocar o divino.
Que podemos viver uma espiritualidade verdadeira, desarmada, sem arrogância.
Uma fé que caminha ao lado. Que escuta. Que acolhe.
E agora, com sua partida, somos nós quem continua.
Somos nós que devemos transformar o sentimento em ação, a saudade em presença, a dor em propósito.
A vida não morreu. Mudou de lugar.
A chama de Francisco não se apagou.
Simplesmente começou a brilhar dentro de nós.
Com Deus, a vida nunca morre.
Hoje, essa frase virou mais que palavras — tornou-se testamento de luz.
Um lembrete de que o amor verdadeiro atravessa o tempo.
Que o serviço feito com humildade permanece.
Que a fé vivida com sinceridade nunca desaparece.
Que cada um de nós, tocado por sua presença, escolha agora ser parte dessa luz que segue acesa.
E que nunca nos esqueçamos:
a vida com Deus…
não termina.
Floresce.
Eternamente.
21/04/2025
O Novo Papa Leão XIV Comove o Mundo: Um Pastor dos Pobres Assume o Trono de Pedro
No dia 08, na Praça de São Pedro, o céu testemunhou um novo começo: Habemus Papam! Leão XIV foi apresentado ao mundo não como um príncipe, mas como um pastor humilde, vindo das periferias do Peru, com o coração marcado pela dor dos pobres e a esperança do Evangelho. Sua eleição não é apenas um evento; é um sinal da ação do Espírito Santo em tempos de escuridão e clamor por renovação.
Neste vídeo emocionante, conheça a história do novo Papa, o significado profundo de seu nome, sua missão junto aos esquecidos, e como ele promete conduzir a Igreja com justiça, compaixão e verdade. Leão XIV não fala apenas com palavras, mas com gestos proféticos de paz, fé e coragem.
Prepare-se para se emocionar, renovar sua fé e enxergar um novo tempo para a Igreja.
🙏 Se você crê que Deus ainda levanta líderes cheios do Espírito, curta este vídeo, inscreva-se no canal e comente “Amém” com fé.
Vamos juntos espalhar essa mensagem de esperança!
